Novo líder da facção Comboio do Cão é preso na fronteira de MS com a Bolívia
Antiga liderança foi presa em Paranhos há um mês
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Nesta sexta-feira (28), Leandro de Matos Ferreira foi preso em Corumbá, cidade distante 444 quilômetros de Campo Grande. Ele é apontado como nova liderança da facção criminosa Comboio do Cão, tendo assumido o posto após a prisão de Wilian Peres Rodrigues, o Wilinha, em Paranhos no final de abril.
Conforme a Polícia Civil do Distrito Federal, Leandro é considerado novo líder da maior facção da Capital do país. Ele é acusado de cometer um roubo em 2020 e estava foragido, com dois mandados de prisão preventiva em aberto. Leandro responde pelo roubo e por integrar organização criminosa.
Além disso, ele teria fugido do CDP (Centro de Detenção Provisória) do Complexo Penitenciário da Papuda. A prisão aconteceu em ação da 10ª Delegacia de Polícia do DF, com apoio da polícia boliviana.
Comboio do Cão
Wilinha foi preso em ação conjunta do Setor de Inteligência, Garras (Delegacia Especializada de Repressão a Roubo a Banco, Assalto e Sequestro), policiais da Decor (DF) no dia 30 de abril. Ele estava foragido desde 2019 e, contra ele havia quatro mandados de prisão preventiva expedidos pela justiça do Distrito Federal.
Ainda de acordo com a polícia, a organização criminosa Comboio do Cão é responsável por diversos homicídios, tráfico de drogas e de armas e lavagem de dinheiro. Levantamento do DIP (Departamento de Inteligência da Polícia Civil do Mato Grosso do Sul) apontou o local em que Wilinha estava e o período em que ficou na residência. Na casa, os policiais encontraram uma pistola calibre 9 mm, com carregador estendido e grande quantidade de munições.
A investigação aponta ainda que Wilian passou por algumas cidades do Brasil até se estabelecer na fronteira entre Brasil e Paraguai. A suspeita é de que, de lá, ele enviava drogas e armas para o grupo, no Distrito Federal. A facção se instalou em Brasília em meados de 2013, fruto de uma disputa de gangues por pontos de drogas. A polícia estima que o grupo esteja envolvido em mais de 500 ocorrências criminais e cerca de 30 homicídios.
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