Após ter um vídeo em que aparece dançando um funk com uma arma na cintura, a vida de uma policial militar lotada no 4º Batalhão da PM de virou de cabeça para baixo. Agora a militar é investigada pela (Polícia Militar de Mato Grosso do Sul).

O vídeo foi divulgado em uma conta do Tik Tok, mas a militar conversou com o Jornal Midiamax e disse que havia postado o vídeo nos seus status do WhatsApp e que não sabe como essas imagens foram divulgadas. Inclusive até teria excluído a conta após a repercussão que o vídeo ganhou.

“Não é justo colocar na mídia, eu estava no meu dia de folga, como uma pessoa comum”, disse a policial que ainda falou que a arma usada na gravação era de pressão e não era da corporação. “Acabou me prejudicando muito”, disse ela.

A policial irá prestar depoimento, na tarde desta terça-feira (13), no seu batalhão depois de ter sido aberto um procedimento administrativo na Corregedoria da PMMS. O processo segundo informações obtidas deve levar de 15 a 30 dias, e só no fim é que será determinada qual a pena. Por enquanto, a militar continua prestando serviços na rua.

O comando do 4º Batahão de Ponta Porã, onde ela está lotada, informou ao Midiamax que os procedimentos já foram instaurados sem dar mais detalhes da investigação.

A militar que ingressou na PM, em 2018, disse que era o sonho da vida dela, e que o pai nem conseguiu vê-la se formar na polícia já que morreu uma semana antes da formatura. A reportagem tentou entrar em contato com o advogado de defesa da militar, mas as ligações não foram atendidas.