O empresário Fahd Jamil Georges, que foi alvo da Operação Omertà se entregou na manhã desta segunda-feira (19), no aeroporto Santa Maria em Campo Grande, a agentes do (Delegacia Especializada de Repressão a Roubos a Banco, Assaltos e Sequestros). Ele foi alvo da operação em dezembro de 2020, a Armagedon.

O advogado de Fahd, Gustavo Badaró, disse ao Jornal Midiamax que ele resolveu se entregar devido a vários problemas de saúde como enfisema pulmonar. Mas apenas Fahd se entregou. Já Flavinho não veio junto do empresário. Ainda segundo o advogado, faz tempo que ele está pensando em se entregar. Fahd é levado para a sede do Garras.

Em uma carta divulgada pelo empresário, ele diz que não tem antecedentes criminais, que está doente e sob perseguição de criminosos, e ainda fala que sempre colaborou com o equilibrio da segurança na fronteira.

Após a operação em dezembro, o empresário fugiu se escondendo da polícia sendo considerado foragido, e neste meio tempo a defesa entrava com vários pedidos de habeas corpus para tentar que o empresário cumprisse pena domiciliar.

Omertà III – Armagedom

O objetivo da terceira fase da Omertà foi de desbaratar organização criminosa atuante em Mato Grosso do Sul, especialmente na região de fronteira, dedicada à prática dos mais variados crimes. Segundo o (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), são crimes como tráfico de armas, homicídios, corrupção e lavagem de dinheiro.

Com isso, naquele dia 18 de junho foram cumpridos pelo Garras (Delegacia Especializada de Repressão a Roubo a Banco, e Sequestro), com apoio do Batalhão de Choque, Bope (Batalhão de Operações Policiais Especiais) e GPA (Grupo de Policiamento Aéreo) 18 mandados de prisão preventiva e 2 mandados de prisão temporária. Também houve 20 mandados de busca e apreensão nas cidades de Campo Grande, Ponta Porã, Ivinhema e, com o apoio do Gaeco de São Paulo, em Peruíbe.