Família de sequestrado na fronteira de MS diz não ter dinheiro para resgate

Segundo as autoridades paraguaias, a ação é típica de grupos que há mais de 20 anos atuam na fronteira com o Brasil

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Autoridades paraguaias acompanham ações de sequestro na fronteira com MS
Autoridades paraguaias acompanham ações de sequestro na fronteira com MS

A família do jovem sequestrado nesta segunda-feira (6) no bairro de Santa Rosa del Aguaray, nos departamentos de Concepción e Amambay, na fronteira com o Mato Grosso do Sul, descartou o pagamento do resgate de US $ 500.000.

Peter Reimer, de 23 anos, trabalhava com instalação elétrica na fazenda Guyra Campana. Os sequestradores teriam pedido o dinheiro em alimentos para serem usados em assentamentos camponeses e comunidades indígenas.

Reimer é funcionário da Ande (Administração Nacional de Eletricidade). De acordo com as investigações, ele pertence a uma comunidade de menonitas que trabalham na região e foi levado por integrantes do grupo guerrilheiro EPP (Exército do Povo Paraguaio).

Segundo as autoridades paraguaias, a ação é típica de grupos que há mais de 20 anos atuam na fronteira com o Brasil, onde praticam crimes de sequestros, mortes e recrutamento de crianças indígenas.

De acordo com informações do comissário Nimio Cardozo, chefe do Departamento Antissequestro da Polícia Nacional, em entrevista à Radio Monumental AM, a família foi alertada de que o pagamento das exigências dos sequestradores não garante que a vítima possa regressar com vida.

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