Após ter prisão domiciliar concedida na última semana, , 80 anos, deve deixar a cela que ocupa no (Delegacia Especializada de Repressão a a Banco e Assaltos e Sequestros) nesta terça-feira (8). Para isso, será recolhida fiança de 900 salários mínimos – R$ 990 mil – e o réu também colocará tornozeleira eletrônica.

A defesa de Fahd tentou pagar a fiança ainda no feriado, mas deve efetuar o pagamento só na terça-feira. O réu será monitorado com tornozeleira eletrônica e deve cumprir a prisão domiciliar em Campo Grande, conforme decisão do juiz Roberto Ferreira Filho, da 1ª Vara Criminal.

Foi concedida prisão domiciliar ao réu em processos da Omertà após laudos médicos apontarem que ele não tem condições de permanecer em cárcere. A acusação também concordou com o pedido da defesa, implicando o pagamento de valor quase milionário de fiança.

Desde que se entregou à polícia no dia 19 de abril, Fahd está detido no Garras e utiliza um aparelho de oxigênio. Debilitado, ele chegou a passar por um procedimento no coração, uma angioplastia, no final de maio. A necessidade da cirurgia foi constatada pelos exames médicos feitos após o pedido de prisão domiciliar feito pela defesa.

“Quanto ao tema da prisão domiciliar, a defesa de Fahd Jamil sempre confiou na atuação técnica e justa do Garras, Gaeco, IMOL e do Judiciário, todos tendo atuado de maneira eficiente e isenta para garantir direito previsto em lei, o que é muito positivo. Agora nosso cliente cuidará da saúde, ao lado da família e dos amigos, pessoas que nunca lhe faltaram, sem prejuízo de continuar à disposição das autoridades em geral e de se defender regularmente nos processos existentes”, disse em nota a defesa de Fahd, constituída pelos advogados Gustavo Badaró e André Borges, sobre a concessão da liberdade.