‘Difícil de encontrar’, acusado de matar rapaz a tiros no Monte Rei tem prisão decretada

Camilo de Jesus, de 22 anos, teve a prisão preventiva decretada pela Justiça pelo homicídio de Anderson Lemes da Silva, de 23 anos. O crime aconteceu em 1º de maio de 2020, no Bairro Monte Rei, quando a vítima passava de motocicleta com a namorada na garupa, que também acabou ferida. No início do mês,…

Arquivo – 18/02/2021 – 17:55

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Camilo de Jesus, de 22 anos, teve a prisão preventiva decretada pela Justiça pelo homicídio de Anderson Lemes da Silva, de 23 anos. O crime aconteceu em 1º de maio de 2020, no Bairro Monte Rei, quando a vítima passava de motocicleta com a namorada na garupa, que também acabou ferida.

No início do mês, o MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) fez pedido de prisão do rapaz, alegando dificuldade de estabelecer o endereço. Isso porque não foi encontrado na residência em que disse que vivia, depois alegou que havia se separado recentemente e, por isso, não morava mais lá.

Para a acusação, há risco de manter o réu em liberdade, inclusive por ele responder a outros processos, até mesmo de outro Estado. Além disso, o crime teria sido de alta repercussão social e a prisão seria forma de evitar a reiteração criminosa e também evitar que ele se esquive da execução da pena em eventual sentença condenatória.

O juiz Carlos Alberto Garcete de Almeida, da 1ª Vara do Tribunal do Júri, foi favorável ao pedido da acusação e decretou a prisão preventiva de Camilo. Com isso, foi expedido mandado.

Homicídio

Na tarde daquele dia 1º, na Rua Princesa Carolina, Camilo matou Anderson a tiro. Ele e a vítima se conheciam e já tinham desentendimentos, sendo que no dia 24 de abril Anderson teria esfaqueado o rapaz. Por conta disso, Camilo comprou uma arma de fogo e foi até a casa de Anderson.

Ao ver Anderson na garupa da moto, pilotada pela namorada dele, atirou pelas costas do rapaz. Os disparos transfixaram o corpo do passageiro e a jovem também acabou atingida. Anderson morreu no local e a namorada foi socorrida. Só alguns dias depois o acusado se apresentou na 5ª Delegacia de Polícia Civil, entregou a arma e assumiu o crime.

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