Pular para o conteúdo
Polícia

#Retrospectiva 2021: De delegado homicida a pai que matou bebê afogado, relembre julgamentos do ano

Réus foram condenados pelo júri popular
Arquivo -
Christiano foi julgado 10 anos após o crime
Christiano foi julgado 10 anos após o crime

Após período de julgamentos por vídeo e sem público, 2021 teve júris populares que marcaram o ano. Estiveram no banco dos réus a tenente-coronel Itamara Romeiro, delegado Fernando Araújo da Cruz Junior, também Evaldo Christyan Dias Zenteno, que assassinou o próprio filho, entre outros.

Em abril de 2021, João Pedro da Silva Miranda foi condenado pelo acidente que resultou na morte da advogada Machado, de 24 anos. O acidente aconteceu em novembro de 2017, na Avenida Afonso Pena. João cumpre pena de 2 anos, 7 meses e 15 dias.

No dia 23 de junho, dois julgamentos de casos marcantes aconteceram em Mato Grosso do Sul. A tenente-coronel da PMMS (Polícia Militar de Mato Grosso do Sul) Itamara Romeiro foi a júri pelo homicídio do próprio marido, o major Valdeni Lopes Nogueira. O caso aconteceu em 2016 e Itamara foi absolvida, já que os jurados entenderam que ela agiu em legítima defesa.

Ainda no mesmo dia, em Corumbá, foi a julgamento o delegado Fernando Araújo, acusado de assassinar o boliviano Alfredo Rangel Weber, em fevereiro de 2019. Ele participou por vídeo, já que estava custodiado na 3ª Delegacia de Polícia Civil em . O delegado foi condenado a 20 anos e 10 meses de prisão.

Marcos André Vilalba (Foto: Henrique Arakaki)

Em 13 de agosto, foi a júri popular Marcos André Vilalba, pelo feminicídio de Carla Santana Magalhães, de 25 anos. O crime aconteceu no Tiradentes, em 30 de junho de 2020 e causou grande comoção. Primeiro, houve suspeita de que Carla tinha sido sequestrada e, depois, o corpo da jovem foi deixado em uma calçada no bairro.

As investigações levaram até o próprio vizinho da vítima, Marcos. Ele foi condenado a 31 anos e 9 meses de reclusão, por homicídio qualificado pela condição de mulher, ou seja, feminicídio, também qualificado por motivo fútil, meio cruel e recurso que dificultou a defesa da vítima. Ele também responde por ocultação de cadáver e vilipêndio, crime descoberto já no andamento do processo.

Também em agosto, no dia 25, foi a júri Evaldo Zenteno, pela morte do filho Miguel Henrique, que tinha 2 anos e 11 meses. Miguel morreu afogado em uma bacia, em setembro de 2019, nos fundos da casa do pai, que ao ver o filho se debatendo deixou a criança na água, enquanto mexia no celular. Ele foi condenado a 20 anos de reclusão.

Em setembro, foram julgados José Romeiro e Regiane Marcondes Machado, pelo assassinato da servidora pública Nathália Alves Correa Baptista, de 27 anos, em julho de 2019. Ela foi tida como desaparecida até que a polícia descobriu o homicídio e encontrou restos do corpo da vítima, que foi carbonizada.

O julgamento durou aproximadamente 17 horas e resultou em condenação de 30 anos e 3 meses para cada um dos réus, pelo homicídio qualificado por motivo torpe, emprego de meio cruel, mediante traição ou emboscada e contra a mulher. O crime teria sido planejado como uma ‘prova de amor’ entre o casal.

Último júri do ano, Christiano Luna de Almeida, de 33 anos, foi julgado pelo homicídio do segurança Brunão, Jefferson Bruno Gomes Escobar. O assassinato aconteceu na frente de uma boate, na Avenida Afonso Pena, em março de 2011. Luna já tinha sido julgado, mas o júri foi anulado na época. Desta vez, ele foi condenado a 10 anos de reclusão e recorre em liberdade.

 

Compartilhe

Notícias mais buscadas agora

Saiba mais

Brasil derrota Argentina e segue líder na Liga das Nações Masculina

Ponto de apoio para pessoas em situação de rua volta ao Parque Ayrton Senna nesta quinta-feira

Jamilson Name. (Luciana Nassar

Pessoas com autismo e Alzheimer podem ser rastreadas em MS

Comissão da Câmara aprova isenção do IR para quem ganha até R$ 5 mil

Notícias mais lidas agora

carne frigorifico

Após MS suspender exportação de carne para os EUA, sindicato prevê normalização do mercado em poucos dias

campo grande cidade de cobras

Cidade de ‘cobras’, como Campo Grande lida com tanto veneno humano?

Waldir Neves faz acordo e vai pagar R$ 1,9 milhão para não ser despejado de mansão

Moraes manda Brazão esclarecer violação da regra de prisão domiciliar

Últimas Notícias

Polícia

Acusados de negarem socorro a adolescente que morreu em escola indígena são absolvidos

Adolescente morreu após sofrer parada cardíaca durante a aula em uma escola localizada em aldeia de Dourados

Mundo

Trump assina lei anti-fentanil nos EUA e reitera tarifa de 20% sobre China por tráfico da droga

Trump culpou o antigo governo dos EUA pela crise de tráfico nas fronteiras do país

Cotidiano

Bebeu água hoje? Campo Grande enfrenta baixa umidade e população tenta driblar o clima seco 

Bacias com água fresca, toalhas molhadas e beber bastante água são soluções apontadas por moradores

Transparência

TCE-MS reprova contas de Dr. Bandeira, ex-prefeito de Amambai, que fica inelegível

Ausência de repasses previdenciários é uma infração praticada pela gestão do ex-prefeito, segundo a Corte de Contas