Casal que matou servidora como ‘prova de amor’ é condenado a 30 anos de prisão

Foram 17 horas de julgamento que teve até interdição de rua

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José Romeiro e Regiane Marcondes Machado foram condenados a 30 anos e 3 meses de prisão pelo assassinato da servidora pública Nathália Alves Correa Baptista, de 27 anos, ocorrido em Porto Murtinho, a 454 quilômetros de Campo Grande, em 15 de julho de 2019.

O julgamento, que aconteceu nesta sexta-feira (3), durou cerca de 17 horas e teve até interdição de rua na cidade. O MPMS (Ministério Público Estadual) havia feito o pedido de indenização à filha da vítima, no valor de R$ 200 mil, sendo R$ 100 para cada um dos condenados, mas foi negado.

O crime

Na noite do dia 15 de julho de 2019, Romero e Regiane atraíram Nathália até à pousada administrada pelo homem. Na ocasião, ele teria utilizado substância para deixar a vítima inconsciente e, em seguida, desferido golpe com uma barra de ferro na cabeça dela.

O casal queimou o corpo de Nathália, o colchão onde ocorreu o crime e os pertences da vítima, bem como se desfez dos restos mortais, jogando-os no rio Paraguai. Na tentativa de apagar os vestígios, Romero teria lavado o local do delito e passado substância corrosiva no piso, bem como realizado pintura nas paredes, além de ter mandado cimentar o lugar em que o corpo da vítima foi queimado.

Com base nas apurações, o Ministério Público Estadual denunciou os suspeitos pela prática dos crimes de homicídio qualificado, que prevê pena de 12 a 30 anos de reclusão e multa, e de destruição de cadáver, com pena de 1 a 3 anos de reclusão e multa.

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