Pular para o conteúdo
Polícia

Pai que matou bebê afogado em bacia no fundo de casa é condenado a 20 anos

Mãe da criança acompanhou o julgamento
Arquivo -
Evaldo durante o julgamento
Evaldo durante o julgamento

Foi condenado a 20 anos de reclusão Evaldo Christyan Dias Zenteno, de 23 anos, pela morte do próprio filho Miguel Henrique, na época com 2 anos e 11 meses. O crime aconteceu em setembro de 2019, quando o pai matou a criança por asfixia, afogada em uma bacia com água em casa.

O Conselho de Sentença condenou Evaldo pelo homicídio qualificado por motivo torpe, meio cruel e recurso que dificultou a defesa da vítima. Ele foi condenado a 20 anos de reclusão, conforme sentença do juiz Aluizio Pereira dos Santos, da 2ª Vara do Tribunal do Júri.

Por ser crime hediondo, Evaldo permanecerá preso e cumprirá pena em regime fechado.

Demora para socorrer

Foram 2 horas e 30 minutos para Evaldo Dias Zenteno decidir socorrer o bebê, Miguel Henrique, após afogá-lo em uma bacia cheia de água. Duas horas que separaram uma possível salvação para Miguel se o acusado tivesse agido em favor do filho, mas Evaldo preferiu atingir a ex-mulher de quem havia se separado matando o próprio filho.

A promotora de acusação durante as suas explanações para os jurados usou a bacia que Evaldo afogou Miguel, além das roupas usadas pelo bebê. Em suas explicações, a promotora comparou o caso com o de Isabela Nardoni, que foi arremessada da janela do apartamento de seu pai quando passava o fim de semana com Alexandre Nardoni, que acabou preso pelo crime junto da mulher Anna Carolina Jatobá.

Frio, calculista

Por vídeo, o policial militar que atendeu a ocorrência no dia do crime contou ao júri, que de toda sua experiência profissional percebeu que Evaldo havia premeditado o crime, e que estava mentindo em relação a vários pontos, que não conseguia explicar.

Como, por exemplo: Ele estava de chinelos de cor branca, no dia do crime e disse aos PMs que quando o bebê foi jogado no córrego da Ernesto Geisel, ele entrou no córrego para buscar o filho, mas o militar percebeu que seu chinelo continuava branco mesmo dizendo que tinha ido atrás do filho.

Outro ponto que chamou a atenção é que Miguel estava de roupa branca e não estava suja, mesmo com o bebê caindo no córrego. O policial ainda disse que em nenhum momento, Evaldo chorou pela morte do filho, sendo que aparentava frieza e passou a fingir lágrimas para tentar se defender. Ele foi descrito pelo policial como calculista e o crime premeditado.

Antes do início do julgamento, Thayelle disse ao Jornal Midiamax que esperava por pena máxima para honrar a memória do filho. Ela ainda disse que teve a oportunidade de um novo recomeço construindo uma nova família e esperando seu segundo filho, que também é um menino, Ravi.

Compartilhe

Notícias mais buscadas agora

Saiba mais

Episódios raros de Chaves serão exibidos no SBT durante o mês de abril; saiba detalhes

Vander solicita concessão de honraria da UFMS a Pedro Chaves

Adolescente de Campo Grande que matou médica em MG receberia R$ 20 mil pelo crime

Davi Brito anuncia que será pai pela primeira vez: “Está sendo tudo novo”

Notícias mais lidas agora

Após licitação marcada por denúncias, MPMS vai pagar R$ 24,6 milhões em data center

Evento realizado na Santa Casa

Com déficit de R$ 13 milhões e superlotação, Santa Casa atribui crise ao subfinanciamento do SUS

Mecânico que matou família na BR-060 ficará preso em Campo Grande

VÍDEO: Desentendimento entre presidente de sindicato e vigilante termina em agressão 

Últimas Notícias

Brasil

Indígenas poderão incluir etnia no registro durante evento em Brasília

A inclusão do nome indígena no registro civil passou a ser permitida em dezembro do ano passado

Trânsito

Carreta pega fogo na BR-163 entre Coxim e Sonora

O incidente mobilizou equipes do Corpo de Bombeiros e da CCR MSVia

Economia

Dólar fecha perto dos R$ 6,00 após Trump elevar pressão sobre China

O dia foi negativo para divisas emergentes mais ligadas à China

Polícia

Filho de mulher morta em acidente na BR-060 continua internado na Santa Casa

O pai do adolescente que também sobreviveu ao acidente ganhou alta na segunda-feira