Após perder filha para o câncer, mãe ‘pressentiu’ assassinato do filho na Vila Margarida
Homem de 30 anos foi morto a tiros após discussão
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Aos 64 anos, a campo-grandense Maria Auxiliadora precisa lidar com a dor da perda repentina de dois filhos. Poucos dias depois de ver a filha de 37 anos falecer após seis anos de luta contra o câncer, a dona de casa pressentiu o assassinato do filho Cristiano Mendes Rodrigues, de 30 anos, morto a tiros na noite deste sábado (10), na Vila Margarida.
A idosa disse ao Midiamax que já estava “percebendo algo de ruim” ao longo do dia, tanto que por conta desse desconforto, não conseguiu preparar o almoço, como de costume. “Parece que foi um pressentimento de mãe”, lamenta. O detalhe é que neste domingo (11) seria realizada a missa de sétimo dia da filha. “Só Deus para me dar forças agora”, suplicou.
O crime
Por enquanto, há duas versões sobre o crime. A primeira delas, com base em informações da Polícia Militar, Cristiano teria visto algumas mensagens no celular da namorada, enviadas por outro homem. Ele a questionou e, também por mensagens, procurou o responsável pelo envio para tirar satisfações, oportunidade em que houve discussão.
Momentos depois, este indivíduo teria passado em frente à casa da família de Cristiano, na Rua Jandiatuba, e atirado para cima. Ao sair para averiguar, a vítima foi baleada duas vezes, na cabeça e pescoço, morrendo enquanto era transportada pelo Corpo de Bombeiros à Santa Casa. No entanto, a ex-cunhada Liziely Linhares, de 33 anos, dá outra versão.
Ela conta que à tarde, enquanto soltava pipas no bairro, Cristiano teria discutido com um rapaz que o chamou de corno. Eles foram embora, mas continuaram o bate-boca por mensagens no celular. O irmão deste rapaz teria descoberto a desavença, decidiu tirar satisfações com Cristiano e foi até a casa da vítima, passando de moto em frente ao local.
Este indivíduo teria dado um tiro no local, oportunidade em que Cristiano saiu para fora, alegando que sua mãe estava na casa. O indivíduo voltou com a moto e atirou novamente, atingindo Cristiano três vezes, sendo no pescoço, no queixo e na cabeça. Até o momento o autor não foi localizado.
Sofrimento
Maria Auxiliadora lembra que ao ouvir o primeiro tiro, viu o filho saindo de casa. Quando percebeu que a moto estava voltando, constatou que o que mais temia iria acontecer. “Vão matar meu filho, eu senti”. Ela disse ainda que antes do assassinato, Cristiano tinha bebido e estava chorando, segurando uma camiseta feita em homenagem à irmã. “Minha filha lutou por seis anos [contra o câncer], e agora tem mais isso”. finalizou.
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