Sempre vai ser 3: Enterro de ‘Karolzinha’ tem apologia ao PCC seguida de aplausos

Durante o enterro de Carolina Leandro Solto, a ‘Karolzinha’, assassinada aos 23 anos, filmagem mostrou uma possível apologia ao PCC (Primeiro Comando da Capital). A fala foi seguida de intensos aplausos pelas pessoas que participavam do enterro da jovem, morta a tiros na segunda-feira (31), no Aero Rancho. Assim, ao fim da cerimônia uma pessoa […]

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Durante o enterro de Carolina Leandro Solto, a ‘Karolzinha’, assassinada aos 23 anos, filmagem mostrou uma possível apologia ao PCC (Primeiro Comando da Capital). A fala foi seguida de intensos aplausos pelas pessoas que participavam do enterro da jovem, morta a tiros na segunda-feira (31), no Aero Rancho.

Assim, ao fim da cerimônia uma pessoa diz que “É tudo 3 e sempre vai ser 3”, uma possível referência ao PCC. Isso porque a facção também é conhecida como 1533, números das letras iniciais no alfabeto. Então, após a fala, amigos e familiares que participam do enterro aplaudem e gritam ‘Karolzinha’.

Confira o vídeo

Homicídio e investigações

O homicídio é investigado pela 5ª Delegacia de Polícia Civil. Assim, ainda na manhã desta quarta-feira (2) eram ouvidas testemunhas do crime, que já teria autoria identificada. A princípio, uma outra jovem seria a autora mas, como não há mandado de prisão, não é considerada foragida até o momento.

Já sobre a motivação do crime, o delegado Gustavo Bueno disse ao Midiamax que nenhuma linha de investigação é descartada. Também sobre estar ligado à facção criminosa, Bueno relatou que há um vídeo em que um homem que tenta socorrer Carolina e diz que o crime seria relacionado a isso.

Até o momento, a principal suspeita é de que havia uma rixa por ciúmes entre autora e vítima. Isso porque as duas estariam se relacionando com o mesmo homem. Então, na noite de segunda-feira Karolzinha estava em um banco na frente de casa, quando a autora chegou e elas discutiram.

Em seguida a suspeita foi embora, mas voltou armada e atirou as 4 vezes, atingindo a vítima no rosto, abdômen e perna. Com isso, Carol chegou a ser socorrida, mas morreu no pronto-socorro.

Morte de ‘G7’

Ainda sobre a possível ligação do crime com o PCC, dias antes de ser assassinada, Carol fez uma postagem na rede social lamentando a morte de ‘G7’. Ele era membro da facção, alvo da operação na última sexta-feira (28) e morreu em troca de tiros com a polícia.

Assim, na publicação Carol diz “Logo você em neguinho, puts Cleitinho como te chamava”. Cleyton dos Santos Medeiros, de 30 anos, tinha várias passagens pela polícia, desde 2013. Estas eram por tráfico de drogas e organização criminosa.

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