Quadrilha revendia ilegalmente na fronteira veículos alugados em São Paulo

A Defurv (Delegacia Especializada de Repressão a Roubos e Furtos de Veículos) prendeu na manhã desta quinta-feira (12) três pessoas, dentre as quais duas mulheres de 24 e 29 anos e um homem de 33 anos, por suspeita de envolvimento com quadrilha especializada na venda ilegal de carros alugados na fronteira com a Bolívia. Com […]

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A Defurv (Delegacia Especializada de Repressão a Roubos e Furtos de Veículos) prendeu na manhã desta quinta-feira (12) três pessoas, dentre as quais duas mulheres de 24 e 29 anos e um homem de 33 anos, por suspeita de envolvimento com quadrilha especializada na venda ilegal de carros alugados na fronteira com a Bolívia. Com eles havia uma criança de 11 anos que era filha dos autores e usada para tentar despistar a polícia.

A delegada Aline Sinott Lopes, responsável pelo inquérito, explicou que a unidade vem investigado grupos que alugam veículos em São Paulo, os arrastam até o país vizinho e comercializam no mercado paralelo. Na quarta-feira, por volta das 3 horas da madrugada, a Defurv e a PRF (Polícia Rodoviária Federal) abordaram o suspeitos que estavam em um Jeep Renegade na BR-262, a caminho de Corumbá. O caso era alugado em São Paulo.

Os investigados alegaram que estavam indo para um casamento e, como não havia nada de irregular, pois a locadora não tinha dado queixa de furto até então, foram liberados. No entanto, mais tarde a Polícia Civil foi informada pela locadora que logo após a abordagem, eles teriam removido o rastreador do Renegade. Neste sentido, passaram a ser monitorados até serem abordados nesta quinta, enquanto voltavam para São Paulo.

“Fizemos a abordagem na rodoviária de Campo Grande, onde iriam embarcar”, explicou a delegada. Segundo ela, um dos líderes da organização teria feito o contrato de locação e colocado a mulher de 29 anos como segunda condutora. Este indivíduo teria feito recentemente a locação de outro automóvel que, conforme as investigações, também teria sido atravessado na fronteira. O homem de 33 anos, por sua vez, era o contato entre vendedores e compradores.

Ao que tudo indica, eles podem estar envolvidos e mais furtos. “A menina de 11 anos disse que esta não foi a primeira vez que eles vieram pra cá. Ela está sendo ouvida na DEPCA [Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente”. O grupo responde por furto qualificado, associação criminosa e corrupção de menor. Eles devem ser submetidos à audiência de custódia nesta sexta-feira (13).

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