Federais corruptos são alvo da PRF e PF em MS suspeitos de integrar ‘Máfia dos Cigarreiros’

Em uma operação conjunta da PRF (Polícia Rodoviária Federal) e a PF (Polícia Federal), nesta quinta-feira (5) denominadas Managers e Cem por Cento, servidores públicos federais são alvo por suspeita de corrupção. A operação também é contra o contrabando de cigarros. Os mandados são cumpridos em nove cidades do Estado e também no Paraná. São […]

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Em uma operação conjunta da PRF (Polícia Rodoviária Federal) e a PF (Polícia Federal), nesta quinta-feira (5) denominadas Managers e Cem por Cento, servidores públicos federais são alvo por suspeita de corrupção. A operação também é contra o contrabando de cigarros. Os mandados são cumpridos em nove cidades do Estado e também no Paraná.

São cumpridos 18 mandados de busca e apreensão e 10 mandados de prisão, nas cidades de Naviraí, Jutí, Eldorado, Mundo Novo, Japorã, Rio Brilhante, Nova Alvorada do Sul, Dourados, Campo Grande e Umuarama, Paraná. Cerca de 80 policiais participam da operação. A operação é uma continuação de outras investigações.

A organização criminosa movimentava milhares de carretas de cigarros para diversos estados. Os integrantes do esquema cooptaram servidores públicos, em especial policiais rodoviários federais, para facilitar o tráfego do contrabando. O esquema contava com pessoas, que ocupavam a função de gerentes, comandando as redes de transportadores, batedores, olheiros e fazendo contato com os “garantidores”.

Policiais presos por corrupção

Três sargentos e três cabos da polícia rodoviária estadual foram presos por suspeita de participação em um esquema de contrabando de cigarros, vindo do Paraguai. Um dos policiais presos seria o chefe do esquema. Os policiais facilitavam a passagem das cargas de cigarro em troca de dinheiro. Eles recebiam mesadas de R$ 5 mil em média e, em alguns casos, chegavam a receber R$ 50 mil dependendo do tamanho e valor da carga que liberavam.

Nomes da operação

Managers (gerentes, em inglês) e Cem por Cento, são em alusão às funções dos integrantes das organizações Criminosas e à forma como estes se comunicavam quando agentes públicos cooptados pelo esquema estavam nos postos de fiscalização, sendo totalmente segura a passagem.