Preso em flagrante por atirar na PM durante Omertà ganha liberdade provisória

Preso desde o dia 17 de março, durante a segunda fase da Operação Omertà, Jorge Egidio Betzkowski Leite poderá deixar o presídio com pagamento de fiança. A decisão foi dada pelo juiz na tarde de quinta-feira (26), após o advogado entrar com pedido de revogação da prisão do réu e também do irmão dele, Rodrigo. […]

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Preso desde o dia 17 de março, durante a segunda fase da Operação Omertà, Jorge Egidio Betzkowski Leite poderá deixar o presídio com pagamento de fiança. A decisão foi dada pelo juiz na tarde de quinta-feira (26), após o advogado entrar com pedido de revogação da prisão do réu e também do irmão dele, Rodrigo.

Na decisão, o juiz Carlos Alberto Garcete decidiu pela liberdade provisória com pagamento de fiança no valor de 5 salários mínimos, além da obrigação de comparecer em juízo mensalmente para justificar as atividades após o período de plantão extraordinário do Poder Judiciário.

O juiz entendeu que o réu não tem antecedentes criminais e foi preso na propriedade da família, sem qualquer notícia que possa comprometer a investigação. Além disso, alega que há controvérsia sobre o tiro disparado por Jorge no dia da prisão. Equipes policiais foram até o sítio para cumprirem o mandado de busca e, segundo a polícia, ele teria atirado contra um militar. Já segundo o advogado, Jorge atirou para cima.

O fato só poderá ser constatado com o laudo da Perícia. Já sobre Rodrigo, o ‘Patron’, irmão de Jorge Egidio, o juiz declarou incompetência daquele juízo especializado para analisar o pedido de revogação da prisão e determinou a redistribuição do incidente a um dos juízos criminais residuais de Campo Grande.

Rodrigo está preso preventivamente pelo crime de posse irregular de arma de fogo. Ele era um dos alvos da Operação Omertà e poderia ser um dos fornecedores de armas para crimes que seriam executados em Campo Grande, conforme apontou inquérito polícia. Nesta segunda fase da operação foram alvos de mandados de busca e apreensão pessoas que estariam relacionadas a um bilhete encontrado no Presídio Federal de Mossoró (RN), escrito em um papel higiênico, com ordenações de mortes em Campo Grande.

Na chácara dos irmãos foram encontrados e apreendidos, sem registro, um revólver Rossi calibre 38, uma garrucha calibre 22, espingarda, 187 munições de vários calibres, algema, um distintivo da Polícia Civil e uma carteira de identificação funcional da Polícia Civil.

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