Policiais suspeitos de receber propina do PCC são transferidos de Sidrolândia pela PM

Foram transferidos os policiais militares acusados de receberem propina de membros do PCC (Primeiro Comando da Capital) para deixarem de apreender drogas que eram transportadas em rodovias do Estado pela facção. A Operação Piromania do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado), deflagrada em maio descobriu que os militares ajudavam o PCC. […]

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Foram transferidos os policiais militares acusados de receberem propina de membros do PCC (Primeiro Comando da Capital) para deixarem de apreender drogas que eram transportadas em rodovias do Estado pela facção. A Operação Piromania do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado), deflagrada em maio descobriu que os militares ajudavam o PCC.

Os quatro policiais foram transferidos por inconveniência de permanência. Eles foram transferidos de Sidrolândia para o Batalhão da Polícia Militar de Guarda e Escolta. A transferência foi publicada no Diário Oficial desta sexta-feira (18).

Os servidores são acusados de aceitar propina para liberarem de abordagem integrantes da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital), que ostentava fotos queimando dinheiro. De acordo com a denúncia, eles deixaram de prender dois homens suspeitos de tráfico de meia tonelada de maconha. A droga estava em um Fiat Strada que foi encontrado em meio a um milharal da MS-164 com a chave no contato.

Ao todo foram cumpridos 20 mandados sendo 13 mandados de prisão temporária e 22 mandados de busca e apreensão em Campo Grande, Coxim, Bela Vista e Sidrolândia. A operação foi contra membros do PCC atuantes no Estado, que faziam o tráfico de drogas, armas e lavagem de dinheiro.

Durante a operação foram apreendidos R$ 100 mil em espécie e apreendidas mais de meia tonelada de maconha, além de cinco quilos de cocaína e cinco quilos de pasta base de cocaína. 13 pessoas foram presas durante a operação por envolvimento com a facção criminosa PCC.

Ainda durante as investigações descobriu-se que os alvos se fotografavam queimando dinheiro que vinha do tráfico de drogas. O total de presos durante a deflagração da operação ainda não foi revelado.

 

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