Polícia paraguaia usa até helicóptero em busca de empresário brasileiro sequestrado na fronteira
Com mais de 38 dias desaparecido, a Polícia Nacional do Paraguai ainda não tem informações sobre o empresário agrícola Luis Carlos Tamiozzo, de 61 anos. Nas buscas realizadas nesta quarta-feira (21) foi utilizado até um helicóptero, mas até o momento a vítima não foi resgatada, O comissário Gilberto Fleitas disse que todo o equipamento humano […]
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Com mais de 38 dias desaparecido, a Polícia Nacional do Paraguai ainda não tem informações sobre o empresário agrícola Luis Carlos Tamiozzo, de 61 anos. Nas buscas realizadas nesta quarta-feira (21) foi utilizado até um helicóptero, mas até o momento a vítima não foi resgatada,
O comissário Gilberto Fleitas disse que todo o equipamento humano e logístico foi transferido para o local para localizar a vítima, que deve estar sendo mantida no mato por uma ou duas pessoas. “Há uma equipe presente desde as primeiras horas da manhã, outro grupo foi adicionado, Deus o livre e a equipe policial pode localizar essa pessoa”, afirmou.
Luis Carlos Tamiozzo foi levado por pessoas desconhecidas em 13 de junho passado em Tava’i. Ele estava na fazenda localizada na empresa Oro Verde, na Colonia Tembiaporenda.
Os suspeitos chegaram a bordo de uma motocicleta e ameaçaram Tamiozzo com armas de fogo, levaram o capataz da fazenda, que trabalhava no local por 15 dias, como refém e depois levaram o empresário a bordo de sua van Mitsubishi L200 de Cor cinzenta.O trabalhador foi abandonado a 1.000 metros do estabelecimento e os criminosos fugiram com Tamiozzo.
Segundo a polícia, os criminosos solicitaram a quantia de US $ 100.000 à filha da vítima, que também recebeu áudios do pai, dando-lhe instruções para obter a quantia exigida pelos sequestradores.
No último sábado (18), César Ramón Acosta, de 31 anos, foi preso em uma área de mata fechada e o telefone celular, de propriedade da vítima, foi apreendido de seu poder. Em 19 de julho, o local do cativeiro foi encontrado a 800 metros do local da prisão do homem.
No local, várias evidências, roupas e carteira de identidade da vítima, armas caseiras e outros pertences da pessoa sequestrada foram confiscados. O detido e tudo o que foi apreendido foram colocados à disposição do Ministério Público.
Como parte da investigação, Reinaldo Noldin Cáceres e José Arturo Acosta Espínola, que teriam a vítima em seu poder, já estão sob mandados de prisão.
Os três homens já foram acusados pela suposta prática de atos puníveis de seqüestro, privação ilegítima de liberdade, extorsão agravada, associação criminosa e violação da Lei de Armas.
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