PM que fugiu após ser flagrado contrabandeando cigarros é excluído da corporação
Nesta terça-feira (8), foi publicada no Diário Oficial do Estado a exclusão de Weliton Arce Espíndola das fileiras da Polícia Militar de Mato Grosso do Sul. Há dois anos, ele foi flagrado contrabandeando cigarros paraguaios e ainda acabou recebendo ajuda do colega de farda para fugir. Conforme a publicação oficial, assinada pelo comandante-geral Marcos Paulo […]
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Nesta terça-feira (8), foi publicada no Diário Oficial do Estado a exclusão de Weliton Arce Espíndola das fileiras da Polícia Militar de Mato Grosso do Sul. Há dois anos, ele foi flagrado contrabandeando cigarros paraguaios e ainda acabou recebendo ajuda do colega de farda para fugir.
Conforme a publicação oficial, assinada pelo comandante-geral Marcos Paulo Gimenez, o soldado Weliton foi excluído a bem da disciplina. Assim, segundo apurado pelo Jornal Midiamax, em 10 de abril de 2018 o militar havia sido flagrado transportando cigarros contrabandeados.
Mesmo assim, o policial que o flagrou no posto da PRE (Polícia Rodoviária Estadual) ainda o ajudou a fugir e também o ajudaria a ‘se livrar’ de acusações. No entanto, tal policial acabou respondendo pelo crime militar.
Como aconteceu o crime
Segundo a denúncia do MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul), naquele dia 10 de abril, por volta das 19 horas, Weliton passou pelo posto em uma Montana. Ele estava acompanhado de outra pessoa e o policial que o abordou viu que havia 630 maços de cigarros contrabandeados na carroceria.
Assim, mesmo após o flagrante o militar não deu voz de prisão. Ao invés disso, ele teria dito “O pessoal sabe como funciona, todo mundo conversa. Por que você também não conversou antes, para passar com o contrabando”. Com isso, deixou claro o esquema que funcionava naquele posto.
Então, deixou o veículo apreendido e ajudou Weliton a pegar carona com um caminhoneiro. Além disso, teria dito que ajudaria o militar, cobrando R$ 5 mil para isso, mas acabou realizando a apreensão do veículo, que foi entregue para a Receita Federal. Mesmo assim, por não ter dado voz de prisão ao colega ele também respondeu por crime militar.
Violência doméstica
Ainda contra Weliton há uma denúncia mais antiga, de 2013, quando ele teria agredido a ex-namorada. A vítima era adolescente na época, com 16 anos, e o casal teria brigado, quando o militar agrediu a jovem com tapas e chutes.
Com isso, a vítima teve os dedos da mão quebrados e o acusado ainda estava fardado quando cometeu o crime. A jovem chegou a contar que namorou com ele por três meses, mas sofreu perseguições por parte do ex após o término.
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