Perícia alega que filha de serial killer de Campo Grande não tem deficiência mental

A perícia realizada em Yasmin Natasha Gonçalves Carvalho filha o serial Killer, Cleber Gonçalves, teve como resultado negativo para deficiência mental, o que fez com que a defesa da ré contestasse o resultado pedindo uma nova avaliação. No dia 3 de novembro, Yasmin foi beneficiada com a prisão domiciliar justamente pela alegação de ‘retardo mental’ […]

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A perícia realizada em Yasmin Natasha Gonçalves Carvalho filha o serial Killer, Cleber Gonçalves, teve como resultado negativo para deficiência mental, o que fez com que a defesa da ré contestasse o resultado pedindo uma nova avaliação. No dia 3 de novembro, Yasmin foi beneficiada com a prisão domiciliar justamente pela alegação de ‘retardo mental’ defendido pelos advogados dela.

A defesa alega que o profissional que realizou os exames em Yasmin não teria atribuições para a realização da perícia pedindo, assim, um novo exame clínico. Já que em documentos juntados ao processo da ré havia um diagnóstico de bum médico psiquiatra, que atestava o ‘retardo mental’.

Inclusive a prisão domiciliar concedida a Yasmim teria como base as alegações da defesa de ela que teria sido diagnosticada com retardo mental de natureza grave, e que durante seu depoimento, ela teria ‘fantasiado’ situações. No pedido da defesa, foi afirmado que a jovem não oferece riscos a sociedade podendo responder o caso em liberdade. Laudos médicos e receitas foram anexadas na tentativa de demonstrar, que mãe e filha podem ter a liberdade concedida com medidas cautelares impostas.

Mas, o novo laudo pericial atestou que Yasmin não teria qualquer “retardo mental”. A defesa contestou o novo resultado. O exame que contrariou a versão inicial sobre o estado mental de Yasmin diz que ela é inteiramente capaz de compreender o caráter ilícito do fato e não apresentou qualquer retardo mental. A data do novo laudo não foi divulgada.

Mortes em Campo Grande

José Jesus de Souza, de 44 anos, conhecido como Baiano, desaparecido desde fevereiro deste ano, teve o corpo encontrado no dia 15 de maio deste ano, durante a madrugada. Algumas horas depois, quem também teve o corpo encontrado após escavações foi Roberto Geraldo Clariano, de 48 anos, desaparecido desde junho de 2018, morto durante uma discussão no Recanto dos Pássaros.

Roberto teria sido contratado por Cleber para fazer um trabalho braçal, e durante a briga foi morto com golpe do cabo de uma picareta na cabeça. Ele então foi enterrado em um terreno no Recanto dos Pássaros.

No início da tarde do mesmo dia, o idoso o idoso Hélio Taira, de 73 anos, que estava desaparecido desde novembro de 2016, também foi localizado. Cleber fazia reforma em residência na Vila Planalto e, na ocasião, Hélio foi contratado para prestar um serviço de jardinagem, oportunidade em que se desentenderam.

 

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