Pedidos de medidas protetivas para mulheres em Dourados aumentaram 188%

Motivadas pela legislação em vigor, as mulheres douradenses têm buscado apoio da polícia para os casos de agressões sofridas. Segundo dados da Delegacia da Mulher em Dourados, nos últimos cinco anos houve um aumento de 188% nos pedidos de proteção. Somente no ano passado foram registrados 1008 pedidos de medidas protetivas. Segundo o delegado regional […]

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Motivadas pela legislação em vigor, as mulheres douradenses têm buscado apoio da polícia para os casos de agressões sofridas. Segundo dados da Delegacia da Mulher em Dourados, nos últimos cinco anos houve um aumento de 188% nos pedidos de proteção. Somente no ano passado foram registrados 1008 pedidos de medidas protetivas.

Segundo o delegado regional da Polícia Civil, Lupersio Degerone, conforme informações do  Progresso, apesar das  medidas protetivas serem consideradas eficientes, as penalidades ainda são brandas. “A Lei Maria da Penha não inovou nas penalidades abrangidas pela violência doméstica. São crimes com penas relativamente leves com prazo prescricional menor também”, disse Lupersio .

Ainda segundo o delegado,  na maioria das vezes, os agressores cumprem as condenações impostas pela Justiça, as vezes em regime aberto, e rapidamente estão novamente em liberdade, as vezes tentando voltar com a vítima e forçando uma situação que incorre em outros crimes. “Tudo isso muitas vezes pode causar uma falsa sensação de que as medidas não estão sendo eficazes, mas estão. O problema está na pena, o que gera uma reincidência no caso dos agressores”, comenta ele.

Por outro lado, Lupersio também destaca que as medidas protetivas foram criadas para proteger as vítimas e na maioria dos casos se mostra eficaz. “As medidas estão sendo aplicadas e temos evoluído muito nesse sentido o que gera mais confiança e encorajamento às mulheres que hoje não saem apenas com um B.O debaixo do braço”, ressalta.

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