Pai que matou bebê afogado em bacia já tinha tentado assassinar filho

O MPMS (Ministério Público Estadual) incluiu uma nova denúncia contra Evaldo Christyan Dias Zenteno, de 21 anos, acusado de matar o filho afogado em uma bacia, em setembro de 2019. O aditamento de denúncia é para incluir o crime de homicídio na forma tentada, já que ele teria tentado matar o bebê anteriormente. Segundo a […]

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Evaldo não aceitava separação e para se vingar de ex matou o filho (Arquivo)
Evaldo não aceitava separação e para se vingar de ex matou o filho (Arquivo)

O MPMS (Ministério Público Estadual) incluiu uma nova denúncia contra Evaldo Christyan Dias Zenteno, de 21 anos, acusado de matar o filho afogado em uma bacia, em setembro de 2019. O aditamento de denúncia é para incluir o crime de homicídio na forma tentada, já que ele teria tentado matar o bebê anteriormente.

Segundo a denúncia do MP, Evaldo havia tentado matar o filho duas semanas antes de afogá-lo em uma bacia de água. No dia 12 de setembro de 2019, o bebê Miguel Henrique dos Reis Zenteno foi jogado contra o chão pelo pai, causando um traumatismo craniano na criança, que foi levada para o hospital.

Na época, o pai havia contado mãe do bebê que ele havia caído da cama. A criança chegou a perder a consciência com o trauma. Evaldo não se conformava com a separação de sua ex-esposa, e queria se vingar da mulher.

Evaldo Christyan Dias Zenteno está preso desde o dia 19 de setembro depois da descoberta que ele havia afogado o filho em uma bacia de água. Audiência onde será ouvido o réu está marcada para o dia 17 de fevereiro deste ano.

Relembre o caso

Um dia antes ao crime, que aconteceu no dia 18 de setembro, Evaldo pediu o carro emprestado a um amigo, um estudante de 25 anos, que conhecia há cerca de seis meses. Como já tinha emprestado algumas vezes, o rapaz não negou e emprestou o veículo. Evaldo devolveu o carro às 19h30, sendo que pediu ao amigo para deixá-lo no Lago do Amor.

Já na manhã do dia 19 de setembro, Evaldo ligou cedo, por volta das 6h50, e pediu o veículo novamente, dizendo que iria visitar um avô que estava internado. Novamente o amigo emprestou.

No horário do almoço, Evaldo e Miguel foram até o local de trabalho do estudante, na região central da Capital, onde almoçaram. O amigo informou, conforme boletim de ocorrência, que não notou comportamento estranho de Evaldo com o filho.

Ao terminar o almoço, ele saiu por volta das 14h, sendo que o amigo combinou que ligaria no horário que fosse sair do trabalho, por volta das 19h. O estudante contou que recebeu uma ligação às 17h40, onde o rapaz dizia que foi assaltado, que os bandidos teriam jogado a criança no rio e após socorrer o filho, levou ao hospital. Quando chegou na Santa Casa, o amigo encontrou Evaldo na presença de alguns policiais.

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