A Operação Residence, deflagrada pela PF (Polícia Federal) da Paraíba nesta quarta-feira (3) cumpriu ao todo 38 mandados de preventiva e 23 de busca e apreensão. Um deles, dentro do Presídio de Segurança Máxima de Campo, era liderança do PCC (Primeiro Comando da Capital), e continuava comandando o na Paraíba, mesmo preso em Mato Grosso do Sul.

“Pitbull”, como era conhecido, foi preso por tráfico de drogas na Paraíba. Por ser considerado de alta periculosidade, foi transferido para o presídio federal em Mato Grosso do Sul. Mandados de busca e apreensão também foram cumpridos contra familiares de “Pitbull”, na Paraíba, acusados de ajudarem no transporte de drogas.

A Operação Residence, nome dado em referência à moradia universitária utilizada para armazenamento e distribuição das drogas, começou quando investigações apontaram que um estudante estava traficando drogas na UFPB (Universidade Federal da Paraíba). O principal suspeito, acadêmico de pedagogia, tinha recebido alvará de soltura após cumprir pena por tráfico de drogas. Segundo o delegado Bruno Rodrigues, da Delegacia de Repressão a Entorpecentes, ele era tido como exemplo de ressocialização.

“O acadêmico e ex-presidiário dava entrevistas para a imprensa como exemplo de ressocialização, mas utilizava da própria estrutura da universidade para traficar. Foi encontrado, em flagrante, grande quantidade de drogas na residência universitária onde ele dormia”, afirma.

O acadêmico de pedagogia era membro do PCC e atuava dando auxílio jurídico à organização criminosa, na Paraíba. “Com a descoberta de que ele fazia parte da facção, fomos mudando o foco das investigações e objetivando o PCC do estado, o que nos levou a outras lideranças pelo país”, explica o delegado.

A Operação conta com a participação de aproximadamente 200 policiais federais e acontece na Paraíba, Mato Grosso do Sul, Pernambuco, Rio Grande do Sul, Paraná, Rondônia e .