A OAB-MS (Seccional da Ordem dos Advogados do Brasil em Mato Grosso do Sul) afirma acompanhar os casos dos advogados presos nesta semana, em Campo Grande. Um deles se envolveu no acidente que matou o policial militar Luciano Abel de Carvalho, de 29 anos. E os outros foram flagrados com pornografia infantil pela Polícia Civil nesta quinta-feira (29).

Por meio de nota, a entidade explicou que cabe a ela duas condições, a primeira é  de acompanhar quaisquer medidas judiciais, estando o advogado em exercício ou não da profissão. “Por outro vértice, de ofício, requerimento da autoridade ou das partes interessadas, instaurar procedimento ético-disciplinar para apuração da conduta do profissional, estando ele ou não no exercício profissional”, pontua.

A Seccional da OAB/MS reforça assim o seu posicionamento de não compactuar com quaisquer transgressões, de qualquer natureza, adotando assim todas as medidas cabíveis, no âmbito de sua competência, sempre observando os princípios do contraditório e da ampla defesa, a fim desempenhar o seu papel legal”, completou.

Acidente 

O acidente que matou o PM aconteceu por volta das 4 horas da madrugada de segunda-feira (19), quando o policial seguia de moto pela Rua Centaurea para entrar na Avenida Ministro João Arinos. Um carro Cobalt conduzido por um advogado estava na avenida e quando a motocicleta atravessou, houve a colisão. Com o impacto, o corpo do militar foi parar no canteiro central.

A vítima morreu no local. O motorista tentou fugir a pé depois de abandonar o veículo no meio da avenida, mas foi alcançado perto da Cepol (Centro de Polícia Especializada) e preso. Ele não tinha CNH (Carteira Nacional de Habilitação) e estava embriagado, sendo que o teste do etilômetro deu como resultado 0,79 mg/l. Apesar de ter sido preso, foi solto nesta quarta-feira (28).

Pedofilia

Nesta quinta-feira, um advogado e professor de direito foi preso pela Polícia Civil durante a 3ª fase da Operação Deep Caught, que apura armazenamento e distribuição de pornografia infantil. Foram apreendidos celulares, HD’s, computadores e notebooks. Nenhum dos presos tinha passagens pela polícia. Eles utilizavam a deep web para baixar e compartilhar o material pornográfico.