O advogado que matou soldado Luciano Abel de Carvalho, de 29 anos, foi posto em nesta quarta-feira (28) pela Justiça. Com a decisão do juiz Carlos Alberto Garcete de Almeida, da 1ª Vara do Tribunal do Júri, o advogado, que não utilizará tornozoleira eletrônica, não poderá se ausentar por mais de 8 horas de casa e com recolhimento obrigatório das 20h às 6h

Segundo a medida cautelar, o advogado que estava em uma ala do Presídio Militar em , também deverá comparecer em todos os autos processuais.

Mesmo sem poder dirigir, já que não tinha CNH (Carteira Nacional de Habilitação) desde 2015 depois de perder o direito ao documento definitivo ao cometer uma infração gravíssima no trânsito, o advogado que matou o PM Luciano Abel de Carvalho Nunes, no dia 19 de outubro em um acidente, continuava circulando e cometendo mais infrações no trânsito.

O pedido sobre a situação do advogado em relação a documentação no (Departamento Estadual de Trânsito) foi solicitado pelo juiz Carlos Alberto Garcete de Almeida sobre pendências como órgão.

Em resposta a solicitação foi informado pelo Detran, que o advogado não era habilitado já que havia perdido o direito de dirigir depois de cometer infração gravíssima. Ainda segundo a resposta enviada pelo órgão em um período de 3 anos acumulou cinco infrações que vão de gravíssima a grave, totalizando 33 pontos.

A defesa do advogado entrou com pedido de revogação da prisão, na última sexta-feira (23), alegando que o advogado é atuante com aproximadamente 90 processos aos seus cuidados, além de ser réu primário. Segundo o pedido da defesa, o advogado tem residência fixa, e seus familiares dependem financeiramente e emocionalmente dele. A defesa ainda argumentou que revogada a prisão, o réu se compromete a comparecer a todos os atos a que for intimado, “sendo que desta forma não vislumbra nenhum motivo para que persista o mandado de prisão preventiva”.

Ainda na peça da defesa é citado o acidente em Ricardo acabou matando a namorada Barbara depois do carro em que estavam capotar, já que ele estava em alta velocidade e bêbado. Neste caso foi dado a Ricardo a prisão domiciliar. A defesa tenta o mesmo benefício para o advogado.

Quando preso, durante a audiência de custódia, o advogado confirmou que bebeu quatro doses de vodka em uma boate saindo de lá com uma garrafa de vodka, quando aconteceu o acidente. Ele estava dirigindo um veículo Cobalt, que era Bob – carro com restrições documentais e que não pode circular. A CNH (Carteira Nacional de Habilitação) estava vencida desde 2015. Ele disse que foi agredido com chutes e ameaçado com uma arma pelo homem que chegou no local do acidente.

O acidente

O acidente aconteceu por volta das 4 horas da madrugada de segunda-feira (19), quando o policial seguia na sua moto na rua Centaurea para entrar na Avenida Ministro João Arinos e o carro Cobalt, de cor branca, estava vindo na avenida e quando a motocicleta atravessou houve a colisão. Com a colisão, o corpo do militar foi parar no canteiro central.

O militar morreu no local. O motorista tentou fugir a pé depois de abandonar o veículo no meio da avenida, mas foi alcançado perto da Cepol e preso. O motorista não tinha CNH (Carteira Nacional de Habilitação) e estava embriagado, sendo que o teste do etilômetro deu como resultado 0,79 mg/l.