Justiça ouve testemunhas de defesa de réus da Omertà nesta quinta
O juiz Aluízio Pereira dos Santos, 2ª Vara do Tribunal do Júri de Campo Grande, segue na tarde desta quinta-feira (28) com as audiências dos réus investigados no âmbito da Operação Omertà, com relação à execução do estudante Matheus Coutinho Xavier. Respondem pelo crime Jamil Name, Jamil Name Filho, Vladenilson Daniel Olmedo, José Moreira Freires, […]
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O juiz Aluízio Pereira dos Santos, 2ª Vara do Tribunal do Júri de Campo Grande, segue na tarde desta quinta-feira (28) com as audiências dos réus investigados no âmbito da Operação Omertà, com relação à execução do estudante Matheus Coutinho Xavier. Respondem pelo crime Jamil Name, Jamil Name Filho, Vladenilson Daniel Olmedo, José Moreira Freires, Juanil Miranda Lima, Marcelo Rios e Eurico dos Santos Mota.
Por conta da pandemia do coronavírus (Covid-19), o procedimento é realizado por videoconferência. Pela manhã, foram ouvidas duas testemunhas de acusação faltantes. Para esta tarde, foi agendada a oitiva das testemunhas de defesa dos réus. Também foi marcada audiência para colher os testemunhos das pessoas indicadas por todos os outros acusados, mais especificamente para às 8h15 e 13h30 desta sexta-feira (29).
Para garantir o bom andamento do ato, o juiz ainda determinou que todos aqueles que dele participassem não disso um espetáculo, prevenindo sua transmissão ao vivo em espécies de live-audiências, sem autorização judicial, a fim de preservar a imagem e a intimidade de todos. Em contrapartida, para assegurar a publicidade do ato processual, o magistrado permitiu acesso à audiência a veículos da imprensa, que puderam acompanhá-lo em moldes similares aos que já eram utilizados nas audiências presenciais da Vara do Júri.
Omertà
A Operação Omertà foi deflagrada em setembro do ano passado, para desarticular organização criminosa ligada à criação de uma milícia para execuções em Campo Grande. Entre as vítimas, consta Matheus, que foi assassinado com sete tiros de fuzil em frente a sua casa, no dia 9 de abril de 2019. A execução do jovem de 20 anos teria sido por engano, já que o pai dele, Paulo Xavier, seria o alvo dos pistoleiros.
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