Na última semana, o ministro Rogério Schietti Cruz, do STJ (Superior Tribunal de Justiça), determinou que seja mantido custodiado na Penitenciária Federal de Mossoró (RN). A decisão acontece após o ministro já ter suspendido a determinação de juiz federal daquele Estado, que o custodiado fosse trazido novamente para Mato Grosso do Sul.

Após tomada a decisão por parte do juiz federal corregedor da Penitenciária Federal de Mossoró, o juízo da 1ª Vara de Execução Penal de alegou conflito de competência. Com isso, houve a suspensão da determinação em janeiro e, agora, em 21 de fevereiro, o ministro decidiu que o custodiado será mantido em Mossoró.

Com isso, também foi declarado competente o juízo de direito da 1ª Vara de Execução Penal de Campo Grande. O juiz chegou a declarar que “o condenado seria um dos líderes de um grupo de extermínio, com alto poder financeiro e bélico – organização criminosa sofisticada e estruturada – supostamente responsável por execuções de policiais em praça pública e que, em virtude da apuração dos fatos, teria dito que iria ‘providenciar a maior matança da história do MS, de picolezeiro a governador'”.

Audiência marcada

Ministro mantém Jamil Name em Presídio Federal de Mossoró em nova decisão
Morte de Matheus teria ocorrido por engano (Arquivo, Midiamax)

Na próxima semana, segunda e terça-feira (02 e 03 de março), acontece a primeira audiência pelo caso da morte de Mateus Coutinho Xavier. Na ocasião, serão ouvidas 15 testemunhas e foram convocados também delegados que atuaram no caso. Os presos custodiados em Mossoró devem ser ouvidos por videoconferência.

Os acusados do crime já estavam presos por conta da , que investigava crimes de pistolagem e milícia ocorridos em Mato Grosso do Sul. Em novembro de 2019, foi feito pedido de decretação da prisão preventiva de Jamil Name e Jamil Name Filho pelo homicídio de Matheus, morto a tiros em 9 de abril daquele ano.

Também foi feito pedido da prisão de Vladenilson Daniel Olmeido, José Moreira Freires, Juanil Miranda Lima, Eurico dos Santos Mota e Marcelo Rios. Os pedidos foram deferidos pelo juiz Aluízio Pereira dos Santos, da 2ª Vara do Tribunal do e tão logo cumpridos. Apenas os mandados contra José, o ‘Zézinho' e Juanil permanecem em aberto e eles são considerados foragidos. Os dois são apontados como pistoleiros do grupo criminoso.