Massagista comprou ‘kit desova’ na tentativa de se livrar de rastros de crime, diz delegado
Após matar a facadas o chargista Marco Antônio Rosa Borges, e depois com a ajuda de um dos filhos, de 21 anos, esquartejar o corpo na sua casa no Monte Castelo em Campo Grande, a massagista Clarice Silvestre de Azevedo teria ido comprar ‘kit desova’, sacos plásticos pretos, água sanitária, luvas e tesoura para poder […]
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Após matar a facadas o chargista Marco Antônio Rosa Borges, e depois com a ajuda de um dos filhos, de 21 anos, esquartejar o corpo na sua casa no Monte Castelo em Campo Grande, a massagista Clarice Silvestre de Azevedo teria ido comprar ‘kit desova’, sacos plásticos pretos, água sanitária, luvas e tesoura para poder acondicionar os restos mortais da vítima para o transporte e a desova até uma casa no Jardim Tarumã.
A água sanitária comprada pela massagista era para limpar o sangue deixado na casa depois do esquartejamento e também a limpeza de pedaços do corpo para serem colocados dentro dos sacos e em seguida dentro das três malas, que foram levadas até a casa do filho que mora no Jardim Tarumã.
De acordo com o delegado Carlos Delano da DEH (Delegacia Especializada de Homicídios) o filho da massagista teria levado uma a uma das malas até a casa que achavam que estava abandonada. A mãe teria ficado na rua cuidando a movimentação quando o filho fazia o transporte do corpo. Eles passaram cerca de 9 horas com o corpo do chargista antes da desova.
Ainda de acordo com Delano, a motorista de aplicativo que foi chamada para fazer a corrida do Monte Castelo até o Tarumã não sabia o que havia dentro das malas. O celular dela foi vistoriado para ver se encontravam vestígios de que poderia saber sobre o crime.
A massagista se mostrou arrependida, segundo o delegado. Ela vai responder por homicídio qualificado por motivo torpe, ocultação de cadáver e vilipêndio. Segundo ela em depoimento, teria ficado nervosa com o tapa que recebeu no rosto do chargista e o empurrado da escada. Em seguida com uma faca de cozinha o esfaqueou nas costas e no peito focando ao seu lado até que morresse.
Ela alegou que se relacionava com Marco Antônio há meses, mas que ele nunca a assumia. Na noite de sexta-feira, ela teria visto uma foto dele com outra mulher em local público, fato que a deixou incomodada. No sábado pela manhã, quando o homem foi visto pela última vez, ele foi até a casa dela para uma sessão de massagem, como fazia costumeiramente.
No entanto, após o procedimento, ele foi ao piso superior tomar banho. Clarice então foi atrás e o abordou, tirando satisfações a respeito da foto que ele havia publicado. Houve discussão, oportunidade em que a mulher o empurrou, fazendo com que ele caísse da escada.
A mulher teria alegado ainda que Marco Antônio era ciumento e já havia discutido com ela por causa das massagens sensuais que ela fazia. Ele supostamente tinha ciúmes e pediu para que ela não prestasse este de serviço. Ela está presa e o filho dela, de 21 anos, que ajudou a esquartejar e a queimar o corpo, encontrado terça-feira no Jardim Tarumã, responde em liberdade.
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