Justiça aceita e grupo maranhense é denunciado por associação e lavagem de dinheiro em MS
A Justiça de Campo Grande aceitou o pedido de denúncia ofertado pelo MPF-MS (Ministério Público Federal de Mato Grosso do Sul) para tornar réu cinco maranhenses que praticavam crimes de associação criminosa, lavagem de dinheiro e evasão de divisas em Corumbá, na fronteira com a Bolívia. A denúncia é fruto da Operação Hipócrates e foi […]
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A Justiça de Campo Grande aceitou o pedido de denúncia ofertado pelo MPF-MS (Ministério Público Federal de Mato Grosso do Sul) para tornar réu cinco maranhenses que praticavam crimes de associação criminosa, lavagem de dinheiro e evasão de divisas em Corumbá, na fronteira com a Bolívia.
A denúncia é fruto da Operação Hipócrates e foi descoberto que o grupo levantou em cinco anos, mais de R$ 37 milhões. Tornaram-se réus Cláudio Cardoso, Cristaini Cardoso, Fernanda Alexandre, Oldack Alexandre e Rosymeire Alexandre.
As investigações começaram no ano de 2016 e terminou em 2020, e contou com a participação do MPF e da Polícia Federal, que revelaram que o grupo praticava o crime de associação para a evasão de divisas nos valores que superariam os R$ 37 milhões. A prática, em muitos casos, era utilizada para ocultar a origem, localização e movimento dos valores ilícitos.
O esquema do grupo era praticado por meio do recebimento de várias transferências bancárias pelo país. Os valores enviados eram sacados de forma fracionada, transportada para a Bolívia e depois eram depositados em contas bancárias criadas no país vizinho. Os recursos eram utilizados para bancar a manutenção de brasileiros que cursavam medicina na fronteira e em outros casos, serviam para terceiros enviar dinheiro para o exterior de forma ilícita.
Nas mãos da Justiça, os crimes podem resultar na prisão dos envolvidos com as penas, somadas, podendo ir de 6 a 19 anos de reclusão.
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