Filha de serial killer de Campo Grande deve passar por novo exame de insanidade mental
Após a defesa de Yasmin Natasha Gonçalves Carvalho, de 19 anos, alegar que ela tem deficiência mental para justificar prisão domiciliar, ela foi intimada para um terceiro exame. Yasmin é filha de Cleber de Souza Carvalho, conhecido como serial killer de Campo Grande, e foi presa em 7 de maio acusada de participar um dos […]
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Após a defesa de Yasmin Natasha Gonçalves Carvalho, de 19 anos, alegar que ela tem deficiência mental para justificar prisão domiciliar, ela foi intimada para um terceiro exame. Yasmin é filha de Cleber de Souza Carvalho, conhecido como serial killer de Campo Grande, e foi presa em 7 de maio acusada de participar um dos homicídios.
A decisão é do juiz Aluízio Pereira dos Santos, da 2ª Vara do Tribunal do Júri de Campo Grande, que entendeu a necessidade de um terceiro exame. Isso porque a defesa da ré apresentou um laudo médico indicando que ela tem deficiência mental e, com isso, conseguiu converter a prisão da jovem para domiciliar.
Desde o dia 3 de novembro ela cumpre prisão em casa, mas um novo laudo pericial solicitado pela acusação acabou apontando que ela não teria tal deficiência. Por isso, o juiz determinou um novo exame, a ser realizado em janeiro de 2021, em uma clínica de Campo Grande. Ainda por conta de tais solicitações, o processo que trata de Yasmin foi desmembrado.
Alegações finais
Após o desmembramento do processo, o MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) apresentou as alegações finais e pugnou pela pronúncia de Cleber e a esposa, Roselaine Tavares Gonçalves. Agora, é aguardada decisão do juiz que, caso pronuncie os acusados, faz com que se tornem réus no processo de homicídio.
O processo trata apenas do homicídio de José Leonel Ferreira dos Santos, a partir do qual foram descobertas as outras mortes atribuídas a Cleber. Leonel teria sido assassinado na madrugada de 2 de maio, na casa em que morava, na Vila Nasser. Também no local ele foi enterrado pela família de Cleber, que passou a viver na residência.
Conforme apontado na investigação policial e também na denúncia, Cleber e Yasmin foram até a casa de José Leonel e cometeram os crimes. Já Roselaine teria ajudado o marido a orquestrar o homicídio, justamente para que eles tomassem posse da residência de Leonel. Após a irmã de José notar o desaparecimento dele e acionar a polícia, os casos foram revelados.
O corpo de José foi encontrado em 7 de maio e, uma semana depois, após a prisão de Cléber, as outras 6 vítimas foram reveladas.
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