Envolvidos no assassinato de gari em disputa por imóvel vão a júri popular
O juiz Rodrigo Pedrini Marcos, da 1ª Vara Criminal de Naviraí, pronunciou Natyele Stefany de Oliveira Machado Sabino e Otávio Henrique Cezareto Rodrigues, para que sejam levados a júri popular pelo assassinato do gari Renato Alberto de Lima Bezerra, na disputa por um imóvel. O crime ocorreu no dia primeiro de abril de 2019, em […]
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O juiz Rodrigo Pedrini Marcos, da 1ª Vara Criminal de Naviraí, pronunciou Natyele Stefany de Oliveira Machado Sabino e Otávio Henrique Cezareto Rodrigues, para que sejam levados a júri popular pelo assassinato do gari Renato Alberto de Lima Bezerra, na disputa por um imóvel. O crime ocorreu no dia primeiro de abril de 2019, em Naviraí, a 359 quilômetros de Campo Grande.
A defesa dos réus havia recorrido solicitando absolvição sumária ou então que os envolvidos respondessem em liberdade por conta do risco de contaminação com coronavírus (Covid-19), no entanto, tiveram o pedido rejeitado. De acordo com o magistrado, há provas suficientes de autoria colhidas durante a investigação policial, por meio de análises periciais, bem como oitivas de testemunhas.
Consta na denúncia que na data dos fatos, no bairro Vila Nova, Otávio e um adolescentes foram ao local e mataram a vítima com dois tiros, a pedido de Natyele. A mulher era namorada de Otávio e estava em disputa pela casa que a vítima ocupava. Otávio teria pilotado a moto e o adolescente foi o responsável pelos disparos.
As provas apontam que o crime foi praticado por um desentendimento familiar relacionado ao aluguel de um imóvel (motivo fútil) e que a vítima foi abordada por dois indivíduos enquanto trabalhava e que um deles desferiu repentinamente os disparos de arma de fogo (recurso que dificultou a defesa da vítima), lê-se na denúncia.
“Há também provas de que a acusada Natyele é que pediu para que o acusado Otávio e o adolescente praticassem o crime, pois, além das ameaças anteriores, ela foi vista por uma testemunha duas vezes: um pouco antes do crime ser consumado e outra pouco depois da morte de Renato,ocasião em que, inclusive, disse à testemunha que a vítima havia ‘pulado’, gíria que significa que alguém morreu”, afirmou o magistrado.
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