Para supostamente liberar 1,4 milhão de dólares que estavam retidos em uma mala no aeroporto de Guarulhos (SP), um morador de , cidade a 384 quilômetros de , perdeu R$ 5,8 mil. Ele só descobriu que caiu em um na sexta-feira (30) ao pedir dinheiro emprestado na prefeitura da cidade. A Polícia Civil foi acionada e apura o caso de estelionato.

O delegado em Costa Rica, Gustavo Mendes, informou que tudo começou com um relacionamento virtual que o homem passou a ter com uma suposta oficial da americana. “A mulher entrou em contato com ele via Facebook, com a foto de perfil de uma oficial da Marinha americana. Eles começaram a trocar mensagens, até que começaram a manter um relacionamento amoroso virtual”, conta.

Durante a troca de mensagens, a ‘oficial' disse que em novembro terminaria a missão em que estava na e que queria conhecer o Brasil, sobretudo Costa Rica. Ela afirmou ao homem que tinha o objetivo de morar na cidade, constituir família e fazer investimentos. De acordo com o site MS Todo Dia, a partir daí, começou a solicitar dinheiro ao homem, afirmando que seria para liberação de 1,4 milhão de dólares.

“A suposta oficial afirmou que juntou esse dinheiro em toda vida de serviço e iria encaminhar para ele, via mala diplomática, para que ele pudesse começar a fazer os investimentos aqui”, destaca Mendes. No entanto, para isso, o morador teria que pagar R$ 5,8 mil para o transporte desse valor. “Ele fez esse depósito na quinta-feira. Na sexta ela entrou em contato com ele, dizendo que a mala foi retida no aeroporto de Guarulhos e que seria necessário pagar R$ 14,5 mil para retirar o dinheiro, valor de impostos”, explica Gustavo Mendes.

Sem o valor, o homem recorreu à prefeitura de Costa Rica, onde solicitou os mais de R$ 14 mil emprestados. Segundo ele, caso fosse feito o empréstimo, depois restituiria 100 mil dólares ao prefeito pela ‘ajuda'. Após esse pedido, a Polícia Civil foi acionada e o homem conduzido para a delegacia. “Uma pessoa simples, aparentemente mais uma vítima de um golpe”, finaliza Mendes.

O caso foi registrado como estelionato e já está sob investigação pela delegacia de Costa Rica.