Dupla foi torturada, espancada e condenada à morte por tribunal do crime

Ação do GOI (Grupo de Operações e Investigações) da Polícia Civil impediu que dois suspeitos de furto fossem executados a mando do tribunal do crime. As vítimas foram espancadas, torturadas e condenadas à morte em um imóvel localizado na Vila Nhá-Nhá, em Campo Grande. Três pessoas foram presas em flagrante. Conforme apurado, os policiais receberam […]

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Ação do GOI (Grupo de Operações e Investigações) da Polícia Civil impediu que dois suspeitos de furto fossem executados a mando do tribunal do crime. As vítimas foram espancadas, torturadas e condenadas à morte em um imóvel localizado na Vila Nhá-Nhá, em Campo Grande. Três pessoas foram presas em flagrante.

Conforme apurado, os policiais receberam informações de que no local duas pessoas estavam prestes a serem assassinadas. Quando a equipe se aproximava do ‘cativeiro’, viu uma mulher pedindo socorro na frente da casa. Ela era mantida refém junto com um homem, ambos acusados pelos autores de subtrair droga.

Os dois disseram que por este motivo, foram levadas à força até o imóvel, onde foram torturados e agredidos com pauladas por dois homens, de 18 e 27 anos, e por uma mulher de 29 anos. As vítimas alegaram ainda terem ouvido um dos homens falando ao celular com um desconhecido que autorizava a ordem de execução.

Diante dos fatos, os três suspeitos foram presos e encaminhados à Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) do Cepol (Centro Especializado de Polícia), onde foram autuados em flagrante por associação criminosa e tortura. Um deles disse que apenas pegou os ‘ladrões’ para fazer um acerto de contas com eles.

O homem que seria executado estava com mandado de prisão por fuga da cadeia.

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