Na terça-feira (15), Valdenir Pereira dos Santos, o ‘Perna' e Ângelo Guimarães Ballerini, o ‘Alemão', considerados líderes da máfia dos cigarreiros em , tiveram pedido para deixarem o Presídio Federal de Mossoró (RN) negado. Recentemente eles foram condenados a 22 anos de , no âmbito da Operação Teçá.

No pedido, a defesa alega que em junho de 2019 os dois réus tiveram a prisão preventiva decretada no âmbito da Operação Teçá e que acórdão que transitou em julgado em outubro deste ano, teria afastado a prisão preventiva. A defesa tenta alegar que, apesar da condenação, os réus tinham adquirido anteriormente direito de estarem em liberdade.

Na condenação, foi solicitada reinclusão dos acusados no Presídio Federal de Mossoró, decisão que a defesa tentava afastar. Conforme a peça do juiz federal Nino Oliveira Toldo, os réus são investigados por envolvimento na máfia dos cigarreiros e alvos de operações como a Teçá, Marco 334 e Nepsis.

Além disso, apesar de uma absolvição por falta de provas, ambos foram condenados a 22 anos de reclusão na unidade federal e devem permanecer presos para apelarem. Isso porque na condenação restou claro que, enquanto em liberdade, ambos cometeram novos crimes.

Por fim, o magistrado verifica não estarem presentes motivos para conceder a e manteve assim a prisão preventiva e renovação no âmbito do Sistema Penitenciário Federal. O pedido foi indeferido e ambos os réus devem iniciar cumprimento da pena na unidade de Mossoró.