Chefe do tráfico na fronteira, Galant do PCC será interrogado por videoconferência

Será interrogado nesta quinta-feira (12) por videoconferência em Ponta Porã, a 346 quilômetros de Campo Grande, Elton Leonel Rumich da Silva, conhecido como Galant ou Galan, que foi condenado a 19 anos de prisão pela Justiça Federal. Galant está preso no Presídio Federal de Campo Grande e será ouvido nesta tarde de quinta (12), em […]

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Será interrogado nesta quinta-feira (12) por videoconferência em Ponta Porã, a 346 quilômetros de Campo Grande, Elton Leonel Rumich da Silva, conhecido como Galant ou Galan, que foi condenado a 19 anos de prisão pela Justiça Federal.

Galant está preso no Presídio Federal de Campo Grande e será ouvido nesta tarde de quinta (12), em audiência no processo de lavagem de dinheiro. Ele é réu por usar contas bancárias abertas em nome de “laranjas” para lavar dinheiro do crime. Elton é apontado como líder do PCC (Primeiro Comando da Capital), na fronteira.

Além da condenação pelo crime de organização criminosa, Galant também foi condenado ao pagamento de multa de aproximadamente R$ 4 milhões. A Justiça levou em conta que Galant pratica ações criminosas organizadas pelo menos desde 2005 e, dentro da organização, era responsável por realizar as compras de drogas em grande escala, administrar os armamentos e os veículos, controlar o pagamento de propina para policiais paraguaios e controlar o pagamento de salários aos membros da organização.

Grupo terrorista

Elton também teria envolvimento com o grupo terrorista libanês Hezbollah. Em uma listagem de nomes de pessoas que realizaram transações financeiras com ele, foram encontrados mais de 30 mil nomes, revelando uma larga rede. Entre elas, supostos terroristas investigados na lavagem de dinheiro do tráfico na Tríplice Fronteira entre Brasil, Argentina e Paraguai. “Os nomes desses terroristas foram citados, pela primeira vez, em um relatório do Departamento do Tesouro Americano, de 2006”, apurou o site O DIA junto a um agente do DEA, agência norte-americana de combate ao narcotráfico.

Execução de Rafaat

Galan também é acusado de ter participado da morte do narcotraficante Jorge Rafaat Toumani. Segundo informações, com a morte de Rafaat, o objetivo era assumir os negócios com o fornecimento de drogas na fronteira do Brasil com o Paraguai.

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