Integrantes de célula do (Primeiro Comando da Capital) que forneciam armas para execuções foram condenados a mais de 220 anos prisão. A sentença contra 23 réus foi proferida pela 3ª Vara Criminal de , conforme pedido do (Grupo de Atuação Especial de Combate do Crime Organizado) do Ministério Público Estadual de .

A sentença é fruto de ação movida a partir da Operação Paiol, deflagrada pelo Gaeco em parceria com o Bope (Batalhão de Operações Especiais) e Batalhão de Choque da Polícia Militar. As investigações tiveram início em junho de 2017 e o foco foi identificar faccionados responsáveis pelo setor de aquisição, guarda, comercialização e empréstimo de armas de fogo utilizadas em crimes.

Foram apreendidos 800 gramas de maconha tipo skank, 343 munições e cinco armas de fogo, dentre elas uma submetralhadora marca Hugger, calibre 9mm, e um fuzil SL 15, marca Spike Táctica. 

Para o MPMS, os réus integraram, no período de junho de 2017 a 12 de junho de 2018, “organização criminosa armada, a fim de cometer crimes, em especial, tráfico de drogas e outros contra o patrimônio, bem como relacionados à aquisição, posse, guarda, fornecimento e empréstimos de armas de fogo”.

Diante disso, ao todo foram condenadas 23 pessoas, dentre elas um dos líderes do PCC no Estado, a quem foi imposta uma pena de 18 anos e 4 meses de reclusão, em regime fechado, e um agente penitenciário que a ele fornecia informações, o qual ainda teve a perda do cargo decretada. A sentença condenatória ainda não transitou em julgado, ou seja, é possível a interposição de recursos.