Casal que matou e queimou servidora em ‘prova de amor’ vai a júri popular

Vão a júri popular José Romero e Regiane Marcondes Machado, presos desde o ano passado pela morte de Nathália Alves Correa Baptista, 27 anos. O crime aconteceu em Porto Murtinho, a 454 quilômetros de Campo Grande, em 15 de julho de 2019. Os acusados foram pronunciados pelos crimes de homicídio qualificados. Assim, entre as qualificadoras […]

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Vão a júri popular José Romero e Regiane Marcondes Machado, presos desde o ano passado pela morte de Nathália Alves Correa Baptista, 27 anos. O crime aconteceu em Porto Murtinho, a 454 quilômetros de Campo Grande, em 15 de julho de 2019.

Os acusados foram pronunciados pelos crimes de homicídio qualificados. Assim, entre as qualificadoras estão o motivo torpe, com emprego de meio cruel, mediante traição ou emboscada e contra a mulher. Com isso a dupla será julgada por feminicídio, por ser reconhecida a violência doméstica.

Também foi mantida a prisão dos réus, segundo a decisão por se tratar de crime hediondo, que causou repercussão social, havendo necessidade da custódia cautelar. Além disso, é tratado o crime de ocultação de cadáver, já que o corpo da vítima teria sido incendiado após a morte e os restos jogados no rio Paraguai.

Segundo a publicação no Diário da Justiça, não há data definida para o julgamento.

Relembre o caso

Conforme a denúncia apresentada pelo MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul), José teria matado Nathália com um golpe de barra de ferro na cabeça. Assim, o crime teria sido premeditado, como uma prova de amor à amante Regiane.

Ainda segundo o MPMS, noite de 15 de julho de 2019, Romero e Regiane atraíram Nathália até a pousada administrada pelo homem. Então, ele teria utilizado uma substância para deixar a vítima inconsciente e, em seguida, desferido golpe com uma barra de ferro na cabeça dela.

Por fim, o casal queimou o corpo de Nathália, o colchão onde ocorreu o crime e os pertences da vítima, bem como se desfez dos restos mortais, jogando-os no rio Paraguai. Ainda na tentativa de apagar os vestígios, Romero teria lavado o local do crime e passado substância corrosiva no piso. Também foi praticamente feita uma reforma no local com pintura e até cimentação do piso para esconder o crime.

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