Foi condenado a 22 anos de prisão Edevaldo Costa Leite, de 32 anos acusado de matar a facadas a professora Nádia Sol Neves, por não aceitar o do relacionamento. O julgamento aconteceu nesta quarta-feira (21) e demorou cerca de seis horas para que os jurados compostos por três homens e quatro mulheres dessem o veredicto.

Edevaldo se recusou a responder questionamentos da Promotoria sendo retirado da sala permanecendo em outro local até o fim do júri, que foi por videoconferência. Ao juiz, ele disse que a vítima havia feito dívidas em seu nome e, alegando ser espírita, afirmou que não se lembrava dos fatos.

Durante o julgamento foram ouvidas duas testemunhas pela defesa, sendo um jovem que havia presenciado a cena do crime e que estava na vila onde a vítima morava e foi assassinada, e o ex-delegado, da Polícia Civil, Fernando Araújo, que participou por meio de videoconferência, já que está preso em Campo Grande. O delegado é acusado do de um fazendeiro boliviano em .

A acusação defendeu a tese de homicídio qualificado com as qualificadoras de emboscada, crueldade, motivo torpe e , segundo o site Diário Corumbaense. O promotor afirmou que Nádia não teve chance de se defender e que foi surpreendida ao chegar em sua residência, após sair de uma casa noturna, na qual celebrou o seu aniversário.

Uma das testemunhas ouvidas contou que a vítima foi arrastada pelo cabelo em via pública enquanto o autor a esfaqueava. No dia do crime, Edevaldo esperou a vítima chegar em casa e a surpreendeu. Após uma discussão, ele pegou uma faca que estava no batente da janela e desferiu 38 golpes na professora. Ela foi atingida nas costas, tórax, rosto e braços.