Assassino de motorista de aplicativo vai a júri popular no dia 15 de setembro
Na próxima terça-feira (15) acontece o julgamento de Igor César de Lima Oliveira, pela morte de Rafael Baron, em 13 de maio de 2019. O júri já havia sido marcado para 4 de agosto, mas acabou cancelado por conta da pandemia do coronavírus. Agora, com novas regras os julgamentos serão retomados. Assim, os 25 jurados […]
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Na próxima terça-feira (15) acontece o julgamento de Igor César de Lima Oliveira, pela morte de Rafael Baron, em 13 de maio de 2019. O júri já havia sido marcado para 4 de agosto, mas acabou cancelado por conta da pandemia do coronavírus.
Agora, com novas regras os julgamentos serão retomados. Assim, os 25 jurados intimados permanecerão no saguão da entrada, onde acontecerá o sorteio. Antes, eles entravam no plenário e sentavam todos na primeira fileira enquanto aguardavam. Assim, apenas os 7 sorteados entrarão.
Além disso, os jurados sentarão espalhados nas poltronas originalmente destinadas ao público, enquanto o promotor ficará na área antes ocupada pelos jurados. Tudo isso, para seguir as normas de distanciamento. Também serão ouvidas as testemunhas por videoconferência.
Já o público em geral e os familiares poderão acompanhar apenas pelo canal do Youtube do TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul), que fará transmissões ao vivo.
Denúncia e crime
Conforme denúncia do Ministério Público de Mato Grosso do Sul, a vítima trabalhava há aproximadamente uma semana como motorista de aplicativo. Então, no dia dos fatos, Rafael fez a corrida para Igor e a esposa, que estava grávida de quatro semanas.
Assim eles foram levados para da UPA (Unidade de Pronto Atendimento) para casa. Ainda no depoimento à polícia, Igor alega que o motorista teria começado uma conversa com a esposa dele. Ao deixar o casal no residencial em que moravam, Igor desceu e disse, conforme o registro policial, que viu Rafael e a esposa dele se beijarem, o que não teria ocorrido de acordo com testemunha.
Neste momento ele teria entrado no apartamento pela janela, pegado a arma de fogo e atirado contra a vítima. Além disso, Igor chega a dizer ainda que sabia que a arma estava municiada com dois projéteis, que usaria um para atirar contra Rafael e outro contra a esposa.
Prisão
Igor se apresentou à polícia na época do crime, quando prestou depoimento. No entanto, acabou sendo liberado já que não configurava flagrante, mas cumpria pena em regime semiaberto por outro crime. A intenção é que houvesse regressão do regime para fechado, uma vez que praticou o homicídio.
Contudo, não foi feito pedido de prisão pelo crime e isso resultou na fuga de Igor. Em 16 de outubro houve progressão do regime semiaberto para aberto, pelo primeiro crime. Assim, ele acabou conseguindo fugir. Apesar disso, após manifestações populares, os responsáveis no processo perceberam a falta e um mandado de prisão foi emitido.
Após quase quatro meses foragido, Igor foi detido em uma casa no Jardim Carioca, onde se escondia. Um denunciante anônimo acionou a polícia e ele foi detido por equipe do Batalhão de Choque, sendo encaminhado para a delegacia e posteriormente para o presídio.
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