Preso ao gritar pelo ‘papai’ respondia em liberdade por ter matado esposa a pauladas

Gelvio Nascimento Rosseto, de 29 anos, foi preso por tráfico de drogas e direção perigosa em via pública na noite ontem, na região do bairro Santa Luzia, em Campo Grande. De moto, ele tentou fugir de abordagem da Polícia Militar, mas foi detido na casa dos pais, na Rua Doutor Miguel Ferreira Vieira, onde armazenava […]

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Gelvio Nascimento Rosseto, de 29 anos, foi preso por tráfico de drogas e direção perigosa em via pública na noite ontem, na região do bairro Santa Luzia, em Campo Grande. De moto, ele tentou fugir de abordagem da Polícia Militar, mas foi detido na casa dos pais, na Rua Doutor Miguel Ferreira Vieira, onde armazenava porções de maconha e cocaína. O rapaz havia sido condenado por matar a mulher Luana de Campos Grecco, mas respondia ao recurso do processo em liberdade.

De acordo com o boletim de ocorrência, a PM abordava grupo de jovens aglomerados em uma rua do bairro, quando Gelvio surgiu em uma moto YBR e fez menção de estacionar, no entanto, ao perceber a presença dos policiais, mudou de direção e saiu em disparada, mesmo com ordens para que parasse. Teve início perseguição que durou por aproximadamente cinco minutos. Ele não respeitava a sinalização das vias e oferecia risco de acidente.

Apesar da tentativa, ele acabou detido na frente da casa dos pais e começou a gritar dizendo que era apenas usuário. Os pais então foram para fora e passaram a acompanhar a ação. Havia a suspeita de Gelvio estivesse traficando na região. Por isso, os policiais realizaram revista no quarto dele, com autorização dos pais. Dentro de um balde foi achada uma trouxinha de maconha que pesou 240 gramas, uma faca e rolo de filme plástico.

Sobre a mesa da varanda tinha uma porção de cocaína com 0,3 gramas. Diante dos fatos, ele disse que comprava sempre em grande quantidade para consumo próprio, mas foi encaminhado à Delegacia de Polícia Civil por tráfico e também pela direção perigosa.

No mês de agosto do ano passado ele foi condenado pela morte de Luana, encontrada morta no dia 31 de agosto de 2016 na residência onde vivia com ele, também no bairro Santa Luzia. A vítima foi morta com golpes de tábua de carne. Apesar da condenação, a defesa recorreu alegando que as provas apontam que ele não havia matado a mulher. Desta forma, ingressou com recurso solicitando novo julgamento, razão pela qual ele respondia em liberdade.

 

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