Policial Militar que matou colega de farda a tiros se entrega na Corregedoria

Se apresentou na manhã deste sábado (26) na Corregedoria da Polícia Militar, em Campo Grande, Izaque Leon Neves, de 33 anos. O militar teve prisão preventiva decretada na sexta-feira, após ter assassinado a tiros o colega de farda Jurandir Miranda, de 47 anos, em Aquidauana, cidade distante 143 quilômetros da Capital. Conforme apurado pelo Jornal […]

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PM se apresentou na Corregedoria (Foto: Mariana Rodrigues
PM se apresentou na Corregedoria (Foto: Mariana Rodrigues

Se apresentou na manhã deste sábado (26) na Corregedoria da Polícia Militar, em Campo Grande, Izaque Leon Neves, de 33 anos. O militar teve prisão preventiva decretada na sexta-feira, após ter assassinado a tiros o colega de farda Jurandir Miranda, de 47 anos, em Aquidauana, cidade distante 143 quilômetros da Capital.

Conforme apurado pelo Jornal Midiamax, Izaque se apresentou por volta das 7h30 deste sábado, acompanhado de um advogado. Ele ainda presta depoimento e por conta do mandado de prisão, deve ser encaminhado ao PME (Presídio Militar Estadual), onde ficará detido preventivamente.

Homicídio

Conforme as informações da polícia, a investigação aponta que Izaque estaria com ciúmes de um possível relacionamento da ex-mulher com Jurandir e usou desta motivação para o assassinato. Jurandir foi de motocicleta até o bar de Izaque, que estava sentado em uma cadeira e logo se levantou e atirou sete vezes contra a vítima, com uma pistola da Polícia Militar.

Jurandir estava em cima da motocicleta quando foi atingido pelos primeiros tiros. Izaque não parou de atirar após a vítima cair e ainda tentou esganar o colega, que chegou a ser socorrido, mas não resistiu aos ferimentos e morreu ao dar entrada no hospital.

A ex-mulher de Izaque procurou a Polícia Civil para prestar depoimento e disse que, antes de matar Jurandir, o policial telefonou para ela e a ameaçou, dizendo que se fosse vista com outro homem seria assassinada na presença dos dois filhos do ex-casal. Ela solicitou medida protetiva de urgência, deferida pelo juiz assim que decretou a prisão de Izaque.

O porte de arma do policial militar também foi suspenso. A Polícia Civil apreendeu imagens de câmeras de segurança do local, que filmaram toda a ação. Uma testemunha ainda contou para a polícia que não viu nenhuma arma de fogo com Jurandir. Izaque deve responder por homicídio qualificado.

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