Operação prende integrante do PCC que participou do ‘Tribunal do Crime’
A Polícia Civil de Naviraí – a 359 quilômetros de Campo Grande- prendeu na manhã desta quinta-feira (18) durante a quarta fase da Operação Osíris, integrante da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital), acusado de participar do ‘Tribunal do Crime’ onde foi decapitado Max Willians Marinho de Moura. O nome do integrante do PCC […]
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A Polícia Civil de Naviraí – a 359 quilômetros de Campo Grande- prendeu na manhã desta quinta-feira (18) durante a quarta fase da Operação Osíris, integrante da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital), acusado de participar do ‘Tribunal do Crime’ onde foi decapitado Max Willians Marinho de Moura.
O nome do integrante do PCC preso nesta quinta (18), não foi divulgado. A prisão é temporária. O crime pelo qual é acusado aconteceu em dezembro de 2018, quando o corpo de Max –decapitado – foi encontrado em um terreno baldio.
Ele teria usado o próprio carro para levar Max até o local, onde foi assassinado por outros integrantes da facção. Max já foi acusado de assassinato em 2014. Ele teria desferido 12 facadas em José Aparecido Souza Santana. O corpo de José foi localizado com uma faca cravada nas costas.
O veículo foi apreendido e será submetido à perícia criminal. Até o momento, 11 pessoas presas e 3 adolescentes apreendidos, suspeitos de integrarem o ‘Tribunal do Crime’. A suspeita de participação de pessoas que já estão, inclusive, presas, por outros motivos, as quais comandariam os crimes, mesmo dentro do presídio.
Outra fase
Na outra fase da operação foi preso Júlio Cesar dos Santo Rosa, conhecido como ‘Mata Rindo’, acusado de participar do ‘Tribunal do Crime’, onde Rafael Cícero dos Santos foi assassinado. O crime aconteceu em abril de 2018.
A vítima foi encontrada com os braços amarrados para trás por uma toalha e um tecido, passando pelo seu pescoço, e com a boca amordaçada. Rafael tinha quatro perfurações de faca no pescoço em uma tentativa de decapitação.
Rafael teria sido morto a mando da organização criminosa por ser oposição a facção.
Nome da Operação
Osíris é uma referência da mitologia egípcia que é o deus do julgamento e relaciona-se com a vida a essa divindade que foi atribuído o trabalho de julgar os mortos. Sendo semelhante como a facção age, julgando seus rivais e condenando-os à morte.
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