Omertà: escrivão preso com cocaína em casa é afastado da Polícia Civil
Foi publicado no Diário Oficial desta quinta-feira (28) o afastamento do policial civil, Rafael Grandine Salles, escrivão da Polícia Civil de Mato Grosso do Sul, que foi preso no dia 22 deste mês durante cumprimento de mandado de busca e apreensão em fase da Operação Omertà, que foi deflagrada no dia 27 de setembro. Rafael […]
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Foi publicado no Diário Oficial desta quinta-feira (28) o afastamento do policial civil, Rafael Grandine Salles, escrivão da Polícia Civil de Mato Grosso do Sul, que foi preso no dia 22 deste mês durante cumprimento de mandado de busca e apreensão em fase da Operação Omertà, que foi deflagrada no dia 27 de setembro.
Rafael teve sua prisão preventiva decretada no dia 25 deste mês e om afastamento de suas funções pelo tempo que perdurar sua prisão foi publicada nesta quinta (28). O policial terá a suspensão de suas senhas e login de acesso aos bancos de dados da instituição policial, além da entrega de sua carteira funcional e de sua arma. O afastamento foi assinado pelo corregedor-geral da Polícia Civil, Jairo Mendes.
Durante seu depoimento no Garras (Delegacia Especializada de Repressão a Roubos a Banco, Assaltos e Sequestros), o policial disse que já esperava por buscas na casa já que dividia o imóvel com os policiais presos Vladenilson Olmedo, Frederico Maldonado e Elvis Camargo Lima. Ainda durante seu depoimento, o escrivão ressaltou que não sabia da cocaína.
A droga foi encontrada no bolso de um casaco em um dos quartos, que Rafael disse ser de Vladenilson, o Vlad e de Frederico, o Fred. Ele ainda disse que não mexeu ou retirou nada da casa por que sabia que poderia ser acusado de destruição ou ocultação de provas. A residência era dividida com outros colegas de profissão, segundo ele por ser muito grande, com três quartos, sala, cozinha e área de lazer.
Omertà
Os policiais civis foram presos em 27 de setembro deste ano, durante a Operação Omertà. A operação cumpriu mandados de prisão preventiva, temporária e mandados de busca e apreensão em Campo Grande e Bonito.
Além dos policiais também foram presos guardas municipais, policial federal e um militar do Exército, suspeitos de integrarem uma organização criminosa voltada à prática dos crimes de milícia armada, porte ilegal de armas de fogo de uso restrito, homicídio, corrupção ativa e passiva, entre outros crimes.
As investigações do Gaeco tiveram início em abril deste ano, com o objetivo de apoiar as investigações dos homicídios de Ilson Martins Figueiredo, Orlando da Silva Fernandes e Matheus Coutinho Xavier, conduzidas pelo Garras.
Os membros da organização criminosa tidos como líderes e gerentes atualmente estão detidos no Presídio Federal de Mossoró (RN). São eles Jamil Name, Jamil Name Filho, o policial civil Marcio Cavalcanti da Silva, o ‘Corno’ e o policial civil aposentado Vladenilson Daniel Olmedo, o ‘Vlade’.
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