Morre na Santa Casa bebê vítima de acidente no anel viário em Campo Grande

Morreu na Santa Casa no início da noite desta segunda-feira (11) a bebê de um ano, uma das vítimas de grave acidente na noite de sábado (9) na BR-163 em Campo Grande. Ela chegou a ser arremessada do veículo no acidente, que aconteceu no anel viário, e envolveu um outro motorista que estaria embriagado. A […]

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Morreu na Santa Casa no início da noite desta segunda-feira (11) a bebê de um ano, uma das vítimas de grave acidente na noite de sábado (9) na BR-163 em Campo Grande. Ela chegou a ser arremessada do veículo no acidente, que aconteceu no anel viário, e envolveu um outro motorista que estaria embriagado.

A bebê havia sofrido trauma abdominal grave . Ela estava no CTI (Centro de Terapia Intensiva) da Pediatria e chegou na Santa Casa ainda na noite de sábado, por volta das 19h30.

A irmã, de 9 anos, que também foi arremessada do carro no acidente, sofreu fratura no braço esquerdo e passou por cirurgia. Ela está na CTI em observação, mas não está sedada ou intubada.

Acidente grave

Conforme as informações da polícia, um policial militar de 44 anos dirigia o HB20 pela Rodovia BR-163 quando fez a ultrapassagem de um caminhão. Segundo o motorista do caminhão, o local era de faixa continua, ou seja, era proibida ultrapassagem.

Quando o policial avançou na pista contrária, um veículo que seguia no sentido oposto teria tirado o carro da via para evitar uma colisão e, quando o policial retornou para a pista de origem, acabou colidindo no Polo.

O Polo era ocupado pela família, pai, mãe e as crianças de 9 e 1 ano. O motorista estaria fazendo uma conversão para entrar em uma estrada de terra, pois iriam para um casamento naquela região. Com o impacto do HB20 na lateral do Polo, as crianças chegaram a serem arremessadas e foram socorridas pelo pai.

Equipes do Corpo de Bombeiros, 10º Batalhão da Polícia Militar, PRF (Polícia Rodoviária Federal) e também da Polícia Civil estiveram no local. O policial foi submetido ao teste de bafômetro e conforme agente da PRF, ele fingiu sobrar o aparelho e depois se recusou a fazer o teste, mas estava visivelmente embriagado.

Na Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) Piratininga ele negou ter bebido, mas foi preso em flagrante. Testemunhas chegaram a dizer que ele fez ameaças com a arma de fogo, uma pistola Taurus que foi apreendida pela PRF. Mais um fato negado por ele.

Por fim, o policial foi preso por dirigir embriagado e também por lesão corporal culposa agravada se o agente conduz o veículo com capacidade psicomotora alterada em razão da influência de álcool. (Informações, Renata Portela)

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