Marcola e outros 21 membros do PCC são transferidos para Presídios Federais
O principal líder do PCC, Marcos Willians Herbas Camacho, conhecido como ‘Marcola’, e outros 21 membros da facção criminosa são transferidos na manhã desta quarta-feira (13) para presídios federais. Marcola é o último grande líder de facção criminosa do País a ir para a rede de presídios federais. Desde novembro do ano passado, havia previsão de […]
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O principal líder do PCC, Marcos Willians Herbas Camacho, conhecido como ‘Marcola’, e outros 21 membros da facção criminosa são transferidos na manhã desta quarta-feira (13) para presídios federais. Marcola é o último grande líder de facção criminosa do País a ir para a rede de presídios federais.
Desde novembro do ano passado, havia previsão de transferência, dos membros do PCC para unidades federais. Na época a Justiça determinou o fechamento por 20 dias do aeroporto municipal de Presidente Venceslau, no interior de São Paulo. A cúpula da facção criminosa estaria planejando resgatar membros do grupo.
Os presos são levados para Mossoró (RN), Brasília e Porto Velho (RO). Nesta quarta-feira o governo Federal emitiu uma nota para a imprensa dizendo que juntamente com o Governo do Estado de São Paulo realizam operação integrada para inclusão de 22 presos no sistema Penitenciário Federal.
“A Operação é a primeira ação realizada com a participação da Secretaria de Operações Integradas (SEOPI) criada na atual estrutura do Ministério da Justiça e Segurança Pública. Os presos, líderes da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC), custodiados em São Paulo, estão sendo transferidos com a escolta do Departamento Penitenciário Federal (Depen) e da Polícia Militar de São Paulo para as penitenciárias federais. O isolamento de lideranças é estratégia necessária para o enfrentamento e o desmantelamento de organizações criminosas”, diz a nota.
Decreto específico emitido pelo Governo Federal autorizava o uso das Forças Armadas em Rondônia e em Mossoró para garantir a segurança dos presídios para onde vão parte de cúpula do PCC. Dos 22 presos, sete foram transferidos porque haviam sido alvos da operação Echelon em 2018. Outros 15 porque fazem parte do primeiro e segundo escalão do PCC.
O trabalho integrado conta com a atuação da Polícia Militar, Polícia Civil e Secretaria de Administração Penitenciária do Estado de São Paulo, FAB (Força Aérea Brasileira), Exército Brasileiro, Coordenação de Aviação Operacional e Comando de Operações Táticas da Polícia Federal, além da PRF (Polícia Rodoviária Federal). O trabalho também envolve ações de inteligência em conjunto com a Abin (Agência Brasileira de Inteligência).
A transferência ocorre em cumprimento à decisão da Justiça do Estado de São Paulo após pedido do Ministério Público de São Paulo. O pedido de transferência foi feito porque o MP alega que os presos são de alta periculosidade e havia risco de confronto armado na cidade.
Confira a lista de nomes dos presos transferidos:
Lourinaldo Gomes Flor (‘Lori’)
– Marcos Williams Camacho (‘Marcola’)
– Pedro Luís da Silva (‘Chacal’)
– Alessandro Garcia de Jesus Rosa (‘Pulft’)
– Fernando Gonçalves dos Santos (‘Colorido’)
– Patric Velinton Salomão (‘Forjado’)
– Lucival de Jesus Feitosa (‘Val do Bristol’)
– Cláudio Barbará da Silva (‘Barbará’)
– Reginaldo do Nascimento (‘Jatobá’)
– Almir Rodrigues Ferreira (‘Nenê de Simone’)
– Rogério Araújo Taschini (‘Taschini’/’Rogerinho’)
– Daniel Vincius Canônico (‘Cego’)
– Márcio Luciano Neves Soares (‘Pezão’)
– Alexandre Cardoso da Silva (‘Bradok’)
– Julio Cesar Guedes de Moraes (‘Julinho Carambola’)
– Luis Eduardo Marcondes Machado de Barros (‘Du da Bela Vista’)
– Celio Marcelo da Silva (‘Bin Laden’)
– Cristinao Dias Gangi (‘Crisão’)
– José de Arimatéia Pereira Faria de Carvalho (‘Pequeno’)
– Alejandro Juvenal Herbas Camacho Marcola Júnior (‘Marcolinha’)
– Reinaldo Teixeira dos Santos (‘Funchal’)
– Antonio José Muller Junior (‘Granada’).
*Por Agência Estado
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