Justiça arquiva recurso do Ministério Público e mantém guardas em liberdade
O TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul) manteve a liberdade provisória dos guardas civis municipais Rafael Antunes Vieira e Roberto Vitor Kopetski, bem como do segurança Flávio Narciso Morais da Silva, suspeitos de integrarem milícia ligada ao arsenal apreendido em Campo Grande com o outro guarda Marcelo Rios, atualmente preso. Em sua […]
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O TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul) manteve a liberdade provisória dos guardas civis municipais Rafael Antunes Vieira e Roberto Vitor Kopetski, bem como do segurança Flávio Narciso Morais da Silva, suspeitos de integrarem milícia ligada ao arsenal apreendido em Campo Grande com o outro guarda Marcelo Rios, atualmente preso.
Em sua decisão, o juiz relator Waldir Marques,da 2ª Câmara Criminal, determinou pelo arquivamento do recurso em sentido estrito proposto pelo MPMS (Ministério Público Estadual) contra a decisão que revogou a prisão preventiva. O trio foi preso no dia 22 de maio, por suposta obstrução da justiça e ameaças contra a mulher de Rios. No último dia 31, foram beneficiados pela liberdade provisória, mas devem manter até 300 metros de distância da esposa do colega.
“Iniciou-se uma verdadeira intimidação à sua pessoa, com idas constantes à sua residência, fornecimento de dinheiro e tratativas para que mudasse de casa imediatamente, isso sem contar com o fornecimento de nova linha de telefone a propiciar sua comunicação segura com os recorridos, eis que ela passaria a ser o elo de comunicação dos envolvidos com seu esposo Marcelo Rios enquanto durasse seu período de reclusão”, lê-se no recurso do MPMS, que pedia nova prisão, alegando risco à segurança da mulher e dos filhos.
Por vez, o juiz entendeu que: “Em que pese a gravidade dos fatos narrados na presente medida, tenho que não se mostra possível atribuir o efeito suspensivo ao recurso apresentado pelo Parquet, ante a inexistência de previsão legal neste sentido”.
Pistolagem
No ‘QG’ onde estavam escondidos um verdadeiro arsenal de guerra, a polícia encontrou quatro carabinas 556, 11 pistolas nove milímetros, uma arma calibre 12, outra arma longa calibre.22, um revólver 357, quatro pistolas .40, um calibre 380, uma pistola calibre 22, além dos dois fuzis AK47. Também foram apreendidos silenciadores e carregadores. O arsenal estava avaliado inicialmente em R$ 200 mil. Segundo o delegado do Garras, Fábio Peró, este seria o maior armamento encontrado em Campo Grande.
Marcelo Rios foi preso na manhã do dia 19 de maio, na rua Rodolfo José Pinho. No carro com ele, os policiais encontraram munições e uma pistola Glock. De lá, os policiais do Garras foram até mais dois endereços fornecido pelo agente, uma casa no Portal Caiobá e outra casa no bairro Rouxinóis – o guarda morava nas duas residências, já que mantinha relacionamento distinto com duas mulheres. Nestas casas foram encontradas munições e armas.
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