Justiça decreta prisão preventiva de grupo que matou rival com 20 facadas na frente da mãe

A Justiça decretou prisão preventiva do grupo acusado de matar Anderson Martins dos Reis, 33 anos. Os quatro suspeitos passaram por audiência de custódia nesta quinta-feira (13). Anderson foi assassinado com 20 facadas na frente da própria mãe na noite de quarta-feira (12) após ter a morte encomendada de dentro da PED (Penitenciária Estadual de […]

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Foto: Dourados News.
Foto: Dourados News.

A Justiça decretou prisão preventiva do grupo acusado de matar Anderson Martins dos Reis, 33 anos. Os quatro suspeitos passaram por audiência de custódia nesta quinta-feira (13). Anderson foi assassinado com 20 facadas na frente da própria mãe na noite de quarta-feira (12) após ter a morte encomendada de dentro da PED (Penitenciária Estadual de Dourados) por disputa entre facções criminosas.

Consta na decisão que “ante a gravidade concreta do caso que se apresenta, bem como a necessidade de resguardo da ordem pública e instrução criminal, converto a prisão em flagrante em prisão preventiva de todos os custodiados”.

A morte pode ter ligação com acerto de contas entre facções rivais. Alex Sander Maier, conhecido como ‘Caçador de Almas’, Harisonn Albert Sabino Souza, Kaio Cézar Cardoso Nunes e Miguel Augusto Souza dos Santos foram presos pela polícia horas depois do crime. “Caçador de Almas” era foragido da Justiça de Campo Grande por tráfico de drogas. Ainda conforme as investigações, cada envolvido ficou com uma função específica.

Kaio, de 19 anos, era o articulador do bando e ficou responsável por observar a rotina da vítima. Ele teria feito a estratégia com os horários e local para execução do crime. O “Caçador de almas” teria sido quem deu os tiros. Harisonn, de 36 anos, foi o motorista que estacionou o Celta na frente da casa da vítima. Por fim, Miguel, conhecido também como XT, foi quem teria dado as 20 facadas.

A mãe de Anderson presenciou toda a cena e, enquanto era afastada, impedia o registro com celular. O ato de filmar, conforme o investigador, caracteriza julgamento no “Tribunal do Crime”.

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