O juiz Carlos Alberto Garcete da 1º Vara do Tribunal do Júri determinou na última sexta-feira (16), que Gelvio Nascimento Rosseto, conhecido como ‘Gevinho' cumpra a sentença determinada em 2018 em júri popular pelo assassinato da esposa, Luana Santos Greco, de 22 anos, morta a golpes de tábua de carne. O crime aconteceu em agosto de 2016, na casa onde moravam no bairro Santa Luzia, e o corpo de Luana só foi encontrado cinco dias depois de sua morte.

‘Gevinho' estava em liberdade mesmo depois de receber a sentença de 16 anos de prisão pelo crime, em agosto de 2018. A defesa do acusado entrou com recurso pedindo um novo julgamento alegando que não havia provas suficientes, que o indicassem como autor do assassinato de Luana.

Depois das tentativas da defesa de Gelvio por um novo julgamento, foi determinado pelo juiz que o acusado seja preso e levado a um estabelecimento penal para cumprir a sentença de 16 anos de reclusão. Gélvio foi condenado por homicídio doloso duplamente qualificado por meio cruel e .

Em abril deste ano, Gelvio foi preso por tráfico de drogas e direção perigosa, na região do bairro Santa Luzia, em . De moto, ele tentou fugir de abordagem da Polícia Militar, mas foi detido na casa dos pais, na Rua Doutor Miguel Ferreira Vieira, onde armazenava porções de maconha e cocaína.

Morta a golpes de tábua

O corpo de Luana Santos Grecco, de 22 anos foi encontrado na noite do dia 31 de agosto de 2016, em sua residência, no bairro Santa Luzia depois que vizinhos acionaram a polícia por causa do forte odor que vinha do imóvel. Segundo informações policiais, Luana já estava morta havia cinco dias na residência e o suspeito pela morte da jovem seria o marido identificado como, Gelvio Rosseto, de 26 anos.

Testemunhas afirmaram aos policiais, que o casal convivia havia três anos e que eram constantes as brigas entre eles. O autor seria dependente químico. No dia 27, vizinhos teriam escutado uma briga entre o casal e barulho de vários objetos quebrando na residência. Luana foi morta no dia 27 de agosto.

Já no dia 28 de agosto, o autor foi visto por vizinhos no portão de sua residência com uma pessoa sobre o muro. Uma amiga de Luana teria perguntado para Gelvio sobre o paradeiro da jovem, mas ele, se mostrando indiferente, teria dito que não sabia onde a mulher estava.

Depois de cinco dias de sumiço da jovem e por causa do forte odor que vinha da residência, a polícia foi acionada pelos vizinhos que ao chegarem à residência encontraram várias marcas de sangue nas paredes da sala, da cozinha e do quarto. No imóvel foi localizada uma faca com sangue e uma tábua de carne com fios de cabelo e sangue. O corpo da jovem estava no interior da residência.