Conforme informações repassadas pela delegada Elaine Cristina Benicasa, da (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher), João Gonçalves Silva, de 39 anos, que matou sua ex-companheira e depois se matou, já havia sido preso em setembro do ano passado por lesão corporal dolosa.

Luana Priscila Oliveira da Silva, 26 anos, havia denunciado o companheiro por agressão, após essa denúncia ele acabou sendo preso e desde então ela tinha medida protetiva contra ele. Após esse período o casal chegou a ficar um tempo separado, mas retomaram o relacionamento.

Em março desse ano um novo boletim de ocorrência contra João foi registrado, desta vez na Depca (Delegacia Especializada de à Criança e ao Adolescente), onde ele teria estuprado uma criança de 8 anos. A partir de então Luana pôs fim ao relacionamento.

Ao tomar ciência desse boletim de estupro, João passou a ameaçar a vítima novamente que retornou à Deam e fez um novo boletim por ameaça e descumprimento de medida protetiva. Até que nesta madrugada João foi até a boate em que Luana trabalhava há três meses e atirou na vítima ao menos quatro vezes, logo depois se matou.

Conforme a delegada, a violência contra à mulher funciona como um ciclo. “Começa com os xingamentos, ameaças, parte para a lesão e em alguns casos ocorre o feminicídio”, diz a delegada que comenta ainda que a denúncia ainda é importante desde o início das agressões.

Caso

Uma mulher de 26 anos foi assassinada dentro de uma boate em , localizada na Rua Olavo Bilac, bairro Amambai, na madrugada deste sábado (11). Conforme a polícia, o responsável pelo crime é um ex-companheiro da vítima, que se matou em seguida.

O autor do crime, João Gonçalves Silva, de 39 anos, não aceitava o fim do relacionamento. Segundo informou os policiais militares que atenderam a ocorrência, Luana Priscila Oliveira da Silva, estaria trabalhando na casa noturna, quando o chegou, às 2h30 da madrugada.