Golpista que deu prejuízo de R$ 1 milhão a médica não é contador, diz CRC

O homem que deu um prejuízo de mais de R$ 1 milhão a uma médica de Dourados, não era registrado no CRC-MS (Conselho Regional de Contabilidade de Mato Grosso do Sul). A vítima de 50 anos procurou a polícia após descobrir que foi lesada pelo homem depois de receber uma notificação da Receita Federal, indicando […]

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O homem que deu um prejuízo de mais de R$ 1 milhão a uma médica de Dourados, não era registrado no CRC-MS (Conselho Regional de Contabilidade de Mato Grosso do Sul). A vítima de 50 anos procurou a polícia após descobrir que foi lesada pelo homem depois de receber uma notificação da Receita Federal, indicando irregularidades no Imposto de Renda.

Mesmo não sendo de exclusividade do contador a elaboração da declaração de Imposto de Renda, o CRC-MS alerta sobre a necessidade de contratar um profissional legalizado e registrado pelo Conselho, quando for solicitar o serviço.

Conforme boletim de ocorrência, a mulher contratou os serviços em 2000, a partir de uma indicação de amigos. O homem foi procurado pela médica e desde então, ela passou a entregar todas as documentações para que ele fizesse a declaração anual do Imposto de Renda.

Em 2017, a médica teria recebido uma notificação da Receita Federal, que solicitava informações de um endereço na cidade de Manaus (AM), quando ela percebeu que havia alguma irregularidade e procurou pelo suposto contador. Questionado, ele disse que tinha escritório em Manaus, que iria retificar os dados e responder a Receita Federal. Em dezembro de 2018, a médica recebeu outra notificação de autuação da Receita Federal no valor de R$ 1.155.473,86, referente aos impostos dos anos 2013, 2014, 2015 e 2016. Foi então que ela percebeu que as declarações estavam irregulares.

Em contato com o Conselho Regional de Contabilidade, a médica foi informada que o homem que ela havia contratado, não estava registrado no Conselho e nem era contador. O caso foi registrado nesta terça-feira (9) na Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) de Dourados, como estelionato e exercício ilegal da profissão.

 

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