A família de um dos garotos que foi estuprado pelo professor Deivid Almeida Lopes entrou na Justiça com pedido de por danos morais causado pelo crime, no valor de R$ 100 mil.

No pedido, os advogados afirmam que o menino estuprado pelo professor apresenta profundo sofrimento psíquico depois de todo constrangimento e abusos, que sofreu. Deivid foi condenado a 66 anos de prisão pelo crime de estupro e ocultação de cadáver, do menino Kauan Andrade de 9 anos.

Na época, o advogado do professor teria dito que os adolescentes teriam sofrido pressão e tortura por parte de policiais para que dissessem que o garoto foi esquartejado e o corpo ocultado, fato que segundo o advogado do autor não aconteceu.

Mas, no pedido feito pelo advogado da família é exposto que o menino que passou por exames não apresentou falsas memórias ou sinais de dissimulação.

Relembre o caso

Kauan desapareceu da casa da família, no Aero Rancho, no dia 25 de junho. O menino cuidava carros na região quando foi visto pela última vez. A família registrou boletim de e as investigações foram realizadas pela Depca. Foram mais de 20 dias sem notícias até o último sábado (22), quando o caso foi esclarecido.

Durante as investigações do desaparecimento, um adolescente de 14 anos acabou apreendido por envolvimento no crime. Ele relatou à que atraiu Kauan na noite do dia 25 de junho para a casa. A criança teria falecido enquanto era violentada.

Com Kauan inconsciente, não se sabe ainda se desmaiado ou já sem vida, os suspeitos colocaram o corpo do menino em saco plástico e ‘desovaram’ no Córrego Anhanduí, por volta da 1 hora do dia 26 de junho.

O homem suspeito de ser pedófilo foi preso no dia 21 de julho, no começo da tarde, pouco antes do início das buscas pelo corpo do menino. De acordo com o delegado, o suspeito negou as acusações, mas com o depoimento do adolescente e os fatos já confirmados pela perícia, não há dúvidas de que a vítima era Kauan.

Sobre o local onde o corpo foi deixado, segundo a autoridade policial, o adolescente apresentou contradição. Ele afirma que entrou no carro do suspeito, com o corpo no porta-malas, mas que não desceu do veículo para jogar o menino. O criminoso teria ido sozinho às margens do córrego e permanecido por aproximadamente 30 minutos.

Durante todo o dia 22 de julho, a polícia e o Corpo de Bombeiros fizeram buscas pelo corpo de Kauan no Córrego Anhanduí. Apenas um saco de lixo com fios de cabelo foi encontrado.

Uma amiga da família de Kauan contou a equipe do Midiamax que ele era ‘fissurado’ por pipas e que suspeita que isso pode ter sido usado pelo suspeito para atrair o menino. “Ele colecionava pipas, chegava a esconder a pipa em cima da casa para os irmãos não estragarem”. O homem já teve a prisão preventiva decretada por estupro de vulnerável e exploração sexual.