Execução de família na fronteira teria sido vingança de narcotraficante

Dois dos seis assassinados a tiros de fuzil e pistolas na madrugada de quarta-feira (22), em Pedro Juan Caballero, na fronteira com Ponta Porã –a 346 quilômetros de Campo Grande – teriam tentado sem sucesso matar o narcotraficante, Nelson Quintana Caballero de 39 anos, no dia 16 de maio deste ano. Diego Gustavo Cabrera de […]

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Dois dos seis assassinados a tiros de fuzil e pistolas na madrugada de quarta-feira (22), em Pedro Juan Caballero, na fronteira com Ponta Porã –a 346 quilômetros de Campo Grande – teriam tentado sem sucesso matar o narcotraficante, Nelson Quintana Caballero de 39 anos, no dia 16 de maio deste ano.

Diego Gustavo Cabrera de 24 anos, e Alcides Alex Ayala, de 26 anos perseguiram o narcotraficante conhecido na região pelo comércio de maconha até que Nelson para escapar dos pistoleiros se refugiou em uma delegacia. O carro do narcotraficante foi alvejado com 32 tiros. Ele teve ferimentos nas pernas e foi levado para o hospital, onde ficou internado sob escolta policial.

Nelson estaria ligado ao grupo de Ederson Salinas Benites de 29 anos, que é da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital). O grupo disputa o território do controle da comercialização de drogas depois da prisão de Jarvis Pavão, que controlava a fronteira, segundo o site ABC Color.

Os outros mortos no ataque desta quarta (22) teriam ligação com Jarvis Pavão, que foi extraditado para o Brasil em 2017 e cumpre pena desde novembro no presídio de Mossoró.

O ataque, as seis vítimas, aconteceu por volta da 00:30 de quarta (22), quando sem dizer nada, os pistoleiros abriram fogo contra todos que estavam em frente à casa. Morreram Diego Gustavo Cabrera de 24 anos, Sergio Cabrera Benitez de 20 anos, Alcides Alexis Ayala, de 26 anos; Pedro Valdez de 36 anos e Liz Cabrera Benitez de 16 anos. O bebê foi atingido de raspão e levado para um hospital da cidade e não corre risco de morte, segundo o site Porã News.

Ao todo foram efetuados 58 disparos contra as vítimas, sendo Diego atingido por 11 tiros, Alcides dez disparos, Pedro Valdez foi atingido por 14 tiros, Liz por quatro disparos, Sérgio por dez tiros e Luciano por nove tiros. A polícia investiga o caso e não descarta nenhuma linha de investigação, mas acredita-se que os pistoleiros teriam contas acertar com Diego e as outras vítimas morreram por estar ao lado dele.

 

 

 

 

 

 

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